Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pela Prefeitura do Rio e pela Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) promete balançar a estrutura do carnaval carioca. O grande problema é o fim do repasse dos recursos financeiros da prefeitura, chamados de subvenção, para escolas e Liga, que foram proibidos pela promotora Gláucia Santana, titular da 6ª Promotoria de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania do Ministério Público.
Segundo a promotora, a Liesa fica como responsável pelo carnaval, sem necessidade de licitação (em três tentativas da prefeitura ninguém apareceu, mas terá que fazer com os recursos da venda de ingressos. Ela não poderá receber recursos da prefeitura, que abriu mão da sua parte na venda de ingressos.
Para o Carnaval 2010, cada escola do Grupo Especial recebeu R$ 700 mil da prefeitura. A maior parte da verba vem dos direitos de transmissão da TV Globo. As agremiações ainda recebem dinheiro do governo estadual e federal.
O grande problema ficou para escolas do Grupo de Acesso. Caso elas não possam receber recursos da prefeitura, muitas ou quase todas, vão ter dificuldade para colocar o carnaval na rua, já que a receita da venda de ingresso é infinitamente menor que o Grupo Especial. A questão ainda não foi definida e a prefeitura não se posicionou sobre o caso.
SRZD-Carnavalesco
Nenhum comentário:
Postar um comentário