A Alerj montou um estande no pavilhão, onde
serão distribuídos jornais e panfletos com informações sobre as
ações do Parlamento fluminense em prol do meio ambiente e do
desenvolvimento sustentável. “A Assembleia tem realizado
audiências públicas, vistorias e consultas a especialistas para
lidar com esses assuntos. Além disso, temos uma extensa produção
de leis que buscam valorizar a preservação do verde em nosso
estado. Somente com relação à reciclagem, por exemplo, existem 29
normas que regulam essa atividade em solo fluminense. Nossos
panfletos mostrarão isso aos visitantes da Rio+20, além de falar
sobre aterros sanitários e recursos naturais”, informou Paulo
Melo.
A Alerj conta com comissões que discutem o desenvolvimento
sustentável: duas permanentes, de Defesa do Meio Ambiente e de
Saneamento Ambiental, e uma de representação, que representa o
Parlamento em atos externos, para assuntos referentes à Rio+20, além
de debates ambientais promovidos pelo Fórum Permanente de
Desenvolvimento Estratégico do Estado. A Comissão Especial criada
para debater o legado dos megaeventos esportivos de 2014 e 2016
também incluiu a preocupação com o meio ambiente em suas
discussões. Já o uso desordenado do solo na Região Serrana deu
origem à criação de outras duas comissões: uma CPI que apurou as
responsabilidades na tragédia causada pelas chuvas, finalizada em
2011, e uma comissão de representação para cuidar das ações
sugeridas nessa CPI.
Dilma na Casa Brasil
Durante o seu
discurso, a presidente Dilma Rousseff lembrou que o Pavilhão Casa
Brasil servirá para “mostrar um pouco do que o País fez pelo
desenvolvimento sustentável nos últimos anos”. “Aqui, todos
poderão conhecer nossos avanços em termos de desenvolvimento
econômico, distribuição de renda e inclusão social, mas sempre
com a consciência de que se deve integrar o meio ambiente em nossas
ações, pois ele não é um adereço. Queremos preservar e
conservar”, disse. Dilma lembrou ainda que, desde 2004, o
desmatamento das florestas brasileiras diminuiu 77%.
“Temos 45%
da nossa energia decorrentes de fontes renováveis, e a nossa
agricultura tem uma imensa capacidade de sustentabilidade. Queremos
um crescimento que respeite nossa população, os seus direitos e a
cidadania. Nosso País tem uma economia que cresceu em uma década
40%, 18 milhões de empregos formais foram criados nos últimos 10
anos e 40 milhões de brasileiros foram elevados à classe média.
Este País quer discutir e não tem a pretensão de ter todas as
respostas, mas quer mostrar soluções possíveis” afirmou a
presidente da República.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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