Foi lido em plenário na sessão da última terça (2), o projeto de lei, de autoria do vereador Paulo Bagueira (PPS), presidente da Câmara, dando o nome do jornalista Carlos Silva à atual Rua 420, no Cafubá. Carlos Silva, que morreu no último dia 15, em Papucaia, foi um dos mais destacados jornalistas políticos do Estado do Rio de Janeiro, notadamente em Niterói onde fundou e dirigiu o Jornal Opinião Pública, posteriormente batizado de Opinião, e o Jornal Folha de Niterói. Também atuou como colunista político do Jornal Tribuna da Imprensa, de Hélio Fernandes, e foi colaborador dos jornais A Tribuna e Jornal de Icaraí, ambos de Jourdan Amora. “É mais do que justa esta simples homenagem que estamos propondo em função do que ele representou para o jornalismo e para o município de Niterói”, disse Bagueira.
Silva também exerceu a função de assessor de comunicação social do ex-prefeito Wellington Moreira Franco e era fiscal de tributos aposentado da Prefeitura de Niterói. Antes de abraçar a profissão de jornalista, foi professor de violão da tradicional Academia Mascarenhas, na Avenida Amaral Peixoto 71 no Centro de Niterói. Em 2000, quando dirigia e editava a Folha de Niterói, Carlos Silva foi vítima de um atentado em seu sítio na localidade de São José, divisa entre os municípios de São Gonçalo e Itaboraí, que quase o levou a morte, deixando-o com sequelas que interromperam a sua brilhante carreira profissional. Desde então viveu recluso em seu apartamento no bairro de Icaraí e mais tarde em seu sítio em Papucaia.
Ascom Câmara
Edição: Camilo Borges
Meu pai ( Carlos Silva ) e meu avô (Sindulpho Santiago) foram os homens mais inteligentes e dignos que conheci em minha vida. Hoje enxergo que todos os defeitos que eles tinham, eram vistos por mim como filha. E agora como mulher enxergo a honra que tive em conviver com esses dois homens grandiosos..... Agradeço a Deus por ter tido esta oportunidade, e ser quem sou hoje pela influencia desses dois grandes homens!
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