Centenas de
crianças que estudam e fazem tratamento na Associação Pestalozzi de Niterói
foram ao delírio na tarde desta sexta (06), com a visita do tetracampeão
mundial e deputado federal, Romário, do PSB. O ex-atleta assistiu a um quadro de
dança e a encenação do tradicional casamento na roça, feita pelos alunos da
escola especializada da instituição, tirou centenas de fotos e deu outras
centenas de autógrafos para as crianças, pais e funcionários.
Antes de se
despedir, Romário fez questão de reafirmar o seu compromisso com a causa das
pessoas com deficiência, lembrou que também é pai de uma criança portadora de síndrome
de down e disse que não estava ali como um homem público e nem como um ex-atleta.
“Quem vem aqui é um pai que luta pela causa e sabe das dificuldades enfrentadas
pelas pessoas com deficiência para conseguir tratamento com dignidade. A causa
da Pestalozzi é a minha causa. Estamos juntos nesta luta”, disse ele.
Visita
Antes de
participar da tradicional festa julina, Romário foi recebido pela presidente da
Pestalozzi de Niterói, Lizair Guarino, que fez um histórico do trabalho
realizado desde 1948 pela instituição. Apresentou os diversos prêmios recebidos
ao longo dos anos, entre eles o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, conquistado
em 2003 e entregue, na época, pelo então vice-presidente José de Alencar em
cerimônia no Palácio do Planalto.
Lizair
aproveitou para apresentar um diagnóstico da atual situação vivida pela
Pestalozzi, como o atraso no pagamento dos recursos, demora na renovação de
convênios e principalmente a queda na receita do SUS,
com a retenção de pacientes na central de regulação da secretaria de Saúde de
Niterói. “Fizeram o absurdo de mandar suspender o atendimento a pessoas com
deficiência acima de 24 anos e que são amparadas pela legislação do SUS.
Estamos arcando desde setembro com o tratamento desses jovens com deficiência,
sem que o município nos sinalize o retorno do pagamento”, disse ela. Romário
garantiu que irá intervir junto ao governo para que a situação seja
regularizada o mais rapidamente possível. “Não é justo que uma instituição com
tamanha tradição e serviços prestados passe por situação como esta. Este quadro,
tenho certeza, será revertido”, disse ele.
Ascom CMN
Edição: Camilo Borges
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