O Fórum Permanente de
Desenvolvimento Estratégico do Estado, que reúne a Assembleia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e mais 33 entidades da sociedade civil e
universidades, reuniu-se, nesta segunda (15), na sede da
Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca, para finalizar
a pesquisa que aponta o crescimento em dez vezes do valor do Produto
Interno Bruto do Rio relativo ao setor agropecuário. Hoje, ele
movimenta 3,5% da economia estadual, montante que representa R$ 12,2
bilhões em emprego, impostos e renda. Esses e outros dados da
pesquisa serão registrados em um documento que será apresentado no
dia 24 de outubro, às 9h, no Palácio Tiradentes.
A pesquisa foi
realizada pela Faerj, em parceria com a Secretaria de Estado de
Agricultura e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural. Em 2008, o Tribunal de Contas do Estado avaliou que o
agronegócio participava com apenas 0,4% do PIB. “A função do
Fórum é apresentar dados para o Parlamento decidir sobre políticas
públicas para cada setor. Esse levantamento é super importante,
porque ele traz novos dados e aponta para o desenvolvimento do
agronegócio no estado. A pesquisa mostra a participação e o
potencial de crescimento nos próximos anos”, explicou a
secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha.
O presidente da Faerj,
Rodolfo Tavares, acredita que, a partir dessa pesquisa, um novo
debate deve se iniciar e, com isso, o poder público poderá ampliar
os investimentos no setor. “Atualizamos o PIB do agronegócio e
mostramos para a sociedade que o setor representa 3,5% da economia
fluminense. Estamos pleiteando que o poder público amplie as
políticas públicas e o orçamento para essa área. Com isso,
poderíamos produzir alimentos mais baratos, melhores e em maior
quantidade para a população do Rio. Vamos atrair os empregos que
geramos em outros estados por não produzirmos a matéria-prima para
a indústria, os serviços e o comércio aqui dentro do território
fluminense”, concluiu.
Participaram ainda da
reunião desta segunda-feira diversos produtores rurais do estado do
Rio.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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