domingo, 9 de junho de 2013

COMISSÕES DISCUTEM INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE USUÁRIOS DE CRACK‏

As Comissões de Constituição e Justiça; de Saúde; de Turismo; e a de Prevenção ao Uso de Drogas da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, presididas, respectivamente, pelos deputados André Corrêa (PSD), Marcio Panisset (PDT), Myrian Rios (PSD) e Rosangela Gomes (PRB), realizarão a audiência pública conjunta “Crack: internação compulsória é a solução ?”, para debater a politica de internação compulsória de usuários do entorpecente. O evento acontecerá nesta segunda-feira (10), no Plenário Barbosa Lima Sobrinho, às 10h.

“Fiz o requerimento à CCJ porque minha experiência, de conversar com usuários e alguns especialistas, me fez ver que o problema era muito maior do que pensávamos. O crack hoje já atingiu 99% dos municípios brasileiros. A cidade do Rio, onde se concentra o maior número de usuários do estado, dispõe apenas de três unidades do Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, quando minimamente deveria ter 30. A situação é de assustar”, comentou o deputado Geraldo Pudim (PR), membro da CCJ e da Comissão de Prevenção ao Uso de Drogas.

A audiência tem o objetivo de discutir os modelos de internação aplicados no estado do Rio de Janeiro, e vai reunir especialistas, usuários, familiares, advogados e comunidades terapêuticas a fim de propor uma nova legislação para a prevenção, atenção e tratamento aos usuários. O Ministério Público Estadual estima que existam, pelo menos, 6 mil usuários de crack na cidade do Rio de Janeiro. Estão convidados para a reunião o diretor do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas, órgão responsável pelo programa de acolhimento de São Paulo, Alfredo Toscano; a diretora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Ivone Ponczek; o secretário geral da Ordem dos Advogados do Brasil-RJ, Marcus Vinícius Cordeiro; o coordenador de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, Henrique Guelber; e o diretor Executivo da Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro, Ricardo Alberto Pereira.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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