quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Vereadores de Niterói recebem manifestantes

O presidente da Câmara de Niterói, Paulo Bagueira recebeu na tarde desta quinta (01), logo após o encerramento da sessão de abertura do segundo semestre legislativo, uma comissão de manifestantes que mais cedo estiveram na porta da Câmara. A reunião, que teve a presença dos vereadores Milton Cal (líder do Governo), Paulo Henrique (PPS), Pastor Ronaldo (PTN) e Henrique Vieira, Renatinho e Paulo Eduardo Gomes, todos do Psol, serviu para que os manifestantes pudessem apresentar algumas críticas sobre o Projeto de Lei que cria a Operação Urbana Consorciada na área central de Niterói. Bagueira se comprometeu a reunir as lideranças dos partidos na Casa, na próxima terça-feira (06), para debater o assunto.

“Vamos fazer um balanço das duas audiências públicas que já ocorreram aqui na Câmara e ouvir relatos dos vereadores que estiveram presentes nos outros encontros promovidos pela Prefeitura para apresentar o projeto de lei. Não temos interesse de tomar decisões açodadas e queremos ouvir todos. Uma das propostas é promover uma reunião com as instituições e grupos que têm críticas ao projeto, para ouvir as suas reivindicações”, disse o presidente.
Ambulantes.
A reunião que contou com a presença da professora da Universidade Federal Fluminense, Regina Bienenstein, que integra o fórum UFF - Cidades e o presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil, regional leste metropolitano, Daniel Mendes de Souza, serviu também para que ambulantes que trabalham no Largo da Batalha e em São Domingos, em frente a Cantareira, pudessem reclamar e pedir apoio dos vereadores contra a Operação Calçada Livre. “Somos trabalhadores e estamos sofrendo muito. Estou endividado e só quero trabalhar. Nossa situação é desesperadora”, disse o ambulante Marcão do Coco, que atua há mais de 25 anos no Largo da Batalha. Dilma Germano, que tem uma barraca de lanches na Cantareira também se disse preocupada com a operação. “Por enquanto estou trabalhando, mas preocupada com a possibilidade de perder o meu espaço de venda”, disse.
A professora Regina Bienenstein disse esperar que a reunião da próxima terça-feira dos líderes dos partidos na Câmara, aprove a proposta de que os grupos que criticam o projeto de lei possam expressar aos vereadores quais são as suas preocupações. “Queremos mais tempo para discutir o projeto e que a discussão seja feita com tranquilidade”, pediu ela.

Ascom CMN
Edição: Camilo Borges

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