O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, deputado Paulo Mello (PMDB), e o presidente da Comissão de Educação da Casa, deputado Comte Bittencourt (PPS), receberam nesta terça (17) os sete jovens fluminenses selecionados para participar da 10ª edição do Parlamento Jovem Brasileiro da Câmara dos Deputados. Os sete passaram por uma peneira de 125 candidatos, de escolas públicas e particulares de todo o estado, cujos projetos de lei foram avaliados em duas etapas, sob o crivo da Secretaria de Estado de Educação e da Câmara federal. Os nomes escolhidos participarão da experiência de vivenciar a rotina de um parlamentar por cinco dias.
Os jovens selecionados viajarão para Brasília no próximo domingo (22). Seus projetos foram avaliados sob os critérios de viabilidade, eficácia e relevância do projeto. No encontro com o presidente da Casa, os jovens demonstraram sua ansiedade e pediram conselhos. “Não existe ninguém tão inteligente que não tenha nada a aprender. Prestem atenção e participem da melhor forma que puderem. A coragem para atuar de forma produtiva na política é o que falta a muitos jovens”, alertou Paulo Melo. Já o deputado Comte Bittencourt aplaudiu a iniciativa, e disse que a experiência será positiva para os escolhidos. “É importante estar debatendo. A programação gera uma experiência muito rica para eles e faz com que exerçam plenamente a cidadania, compreendendo o que é a democracia e seus três poderes”, disse Bittencourt.
Em Brasília, os jovens terão aulas de oratória, ética política, verbas públicas e constitucionalidade, e usarão os conhecimentos obtidos para avaliar o projeto de algum outro colega que participe do programa. O deputado juvenil Samuel Rodrigues demonstrou empolgação ao comentar seu projeto: “Propus que haja financiamento do Governo federal para a produção de filmes históricos nacionais. Muita gente não sabe o que aconteceu em seu próprio país, passa pelos feriados sem entender o que significam. Não existe melhor maneira de ensinar do que o cinema”, disse, sorrindo. Já Filipe Fernandes Fiedler, 16 anos, preocupou-se com a realização de iniciativas de cunho social. “Minha proposta fala sobre a inserção de projetos sociais na carga horária do serviço militar obrigatório. Todo jovem homem, após completar 18 anos, teria obrigatoriamente que fazer um projeto social voltado para as comunidades do entorno do quartel durante o serviço militar”, explicou.
Estudante do 3º ano do Ensino Médio, Thamires Duarte Ferreira Gomes, de 17 anos, afirmou que “o debate foi bastante esclarecedor, conseguindo sanar as dúvidas que tinha”. O projeto de Thamiris, que pretende seguir carreira na política, consiste em usar terrenos baldios não utilizados pelos proprietários ou pelo estado e transformá-los em centros culturais. “Seriam projetos que envolvam a educação, pré-vestibulares sociais, esportes, cultura e lazer. Cada terreno precisa cumprir um fim social determinado por cinco anos, se após esse prazo ele não for cumprido o terreno pode ser desapropriado pelo estado”, esclareceu.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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