Uma tarde para lembrar aos presentes a importância do passado e mostrar que o amanhã será da forma que fizermos hoje. Esta foi a mensagem passada durante o lançamento do projeto de reestruturação da Praça da República, no Centro. Ao completar 124 da Proclamação da República, nesta sexta (15), a cidade promete tirar do abandono seu principal monumento e uma das mais simbólicas praças. Para o presidente da Academia Fluminense de Letras, o ex-prefeito de Niterói, Waldenir de Bragança, “nenhuma Nação pode ser grande se não valorizar sua memória”. O projeto de reestruturação é uma parceria da AFL, com a Câmara de Vereadores e a Prefeitura de Niterói.
Na opinião do presidente do Legislativo, vereador Paulo Bagueira (SDD), “com a união de forças políticas, administrativas e culturais o local vai reaver o valor histórico que nunca deveria ter perdido. Este é um momento festivo para marcar este programa que tem o objetivo de devolver a praça da república aos moradores de Niterói. Aqui estão representados os poderes da república e este espaço deve ser preservado, cuidado e frequentado”. As bandas dos colégios Plínio Leite e Henrique Lage tocaram diversos números musicais sob a regência dos maestros Bernardo e Josué. Além de Bagueira, também estiveram presentes vereadores e representando o prefeito Rodrigo Neves (PT) esteve presente o secretário municipal de Governo, Rivo Gianinni.
Alunos da Escola Municipal Alberto Torres, que está completando 25 anos de fundação, deram um abraço simbólico aos patronos republicanos que formam o monumento central. Ali estão os imortais da Academia: Benjamin Constant, Silva Jardim e Quintino Bocaiuva. Como parte da revitalização a Prefeitura está iniciando a recolocação das placas que identificam os personagens históricos, roubadas por vândalos. O local vai passar por tratamento paisagístico, pintura, colocação de lâmpadas e incremento da presença da Guarda Municipal e da Secretaria de Assistência Social. Entidades envolvidas no projeto estão analisando a ideia de fomentar atividades culturais no local.
A NITERÓI QUE NÃO VOLTA – A Boa Viagem sem o MAC, Icaraí com trampolim, maiôs ousados para a época, a antiga Mesbla e a estação das barcas, poucos prédios pela cidade. Tudo isso pode ser visto na exposição “Memórias de Niterói”, marcando os 60 anos de fotografia do jornalista Carlos Ruas, que foi aberta após o evento na Biblioteca Pública Estadual. As 30 fotos foram tiradas entre os anos de 1950 a 1970. A Fundação de Artes de Niterói distribuiu exemplares editados pela Niterói Livros contando a história da Praça da República.
Ascom CMN
Edição: Camilo Borges
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