Dilma Rousseff terá pela frente o desafio de escolher a equipe que vai governar junto com ela.
De um lado, Antonio Palocci, coordenador da campanha. Do outro, José Eduardo Dutra, presidente do Partido dos Trabalhadores. Dois homens que estiveram com Dilma o tempo todo, tomando decisões importantes.
Palocci vai coordenar a transição de governo que deve começar ainda esta semana. Dutra vai fazer a negociação com os dez partidos que apoiaram a candidatura.
“A minha tarefa é exatamente conversar com todos os partidos para verificar as demandas, sugestões de nomes, para, a partir daí, levar para a presidente Dilma para que ela possa estabelecer a composição do governo”, explicou José Eduardo Dutra, presidente do PT.
No domingo, no discurso, a presidente eleita deu o recado: disse que para fazer parte da equipe, vai exigir capacidade profissional, liderança e disposição de servir o país.
Dilma quer uma equipe de perfil mais técnico para trabalhar com ela no Palácio do Planalto. E ter como braço direito alguém que atue como um gerente. O mesmo papel que ela desempenhou na Casa Civil. Deve discutir os nomes com o próprio presidente Lula, com quem viaja na semana que vem.
Entre os nomes fortes estão Antonio Palocci; José Eduardo Cardozo, secretário-geral do PT; Antônio Carlos Valadares, senador eleito pelo PSB e Fernando Pimentel, amigo pessoal de Dilma.
E há também nomes que estão no atual governo e podem ser mantidos, não obrigatoriamente nos mesmos cargos: Henrique Meirelles, presidente do Banco Central; os ministros Guido Mantega e Paulo Bernardo e Maria das Graças Foster, diretora da Petrobras.
Poliana Abritta portal G1
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