Rio de Janeiro - O secretário estadual de Educação do Rio de Janeiro, Wilson Risolia, apresentou hoje (7) um plano de metas para professores e alunos da rede pública, com objetivo de aumentar a qualidade do ensino no estado. A meta é tornar o Rio, até 2014, um dos cinco primeiros estados no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb). Hoje, o estado ocupa a penúltima posição, à frente apenas do Piauí.
De acordo com o secretário, um dos problemas mais graves é a defasagem da idade dos alunos em relação à série cursada. Atualmente, o Rio possui 450 mil alunos nessas condições – 190 mil no ensino fundamental e 260 mil no ensino médio –, do total de 1,25 milhão de estudantes.
“É um desafio. Primeiro, porque o aluno que fica na rede segura a vaga. Segundo, porque tem o fluxo regular de outras redes. Terceiro, pela variável de custo. Então, esse investimento é repetitivo. Por isso, teremos uma ação focada para esse público”, disse Risolia.
Entre as metas apresentadas, estão o emprego da meritocracia, que começa pela criação de um processo seletivo para funções pedagógicas estratégicas, inclusive para o cargo de subsecretário de educação. Além disso, funcionários que ultrapassarem as metas propostas poderão receber até 16 salários por ano.
Outras mudanças serão a implantação de um currículo mínimo, com seis disciplinas, para os alunos, e estruturação pedagógica, com aulas de reforço e orientação vocacional. Também está prevista a criação de uma escola corporativa da secretaria, onde os docentes poderão se aprimorar com cursos específicos, e a melhoria da estrutura física das escolas.
Segundo a secretaria de Educação, os investimentos em educação no estado podem chegar a R$ 240 milhões por ano até 2014. Para este ano o governo do Rio vai gastar R$ 233 milhões. A rede estadual possui 1.466 unidades escolares, com 78.252 professores ativos. Desses, 51 mil estão lotados em salas de aula. A intenção é ter o maior número de professores em salas de aula.
Agência Brasil
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