A Tribuna
Tradição esquecida há mais de 20 anos, o desfile das escolas de samba do Carnaval de Niterói consegue fortes apoios para estar de volta em 2012 à Avenida Amaral Peixoto, principal Rua do Centro de Niterói. O retorno do desfile das agremiações e aumento da cotação de verba por parte da Prefeitura serão discutidos em audiência pública na Câmara Municipal, na próxima quarta-feira, a partir das 19h.
Segundo o presidente da União das Escolas de Samba de Niterói (Uesbcn) Ito Machado, a necessidade do retorno permanente do espetáculo à Avenida Amaral Peixoto, no Centro, a partir de 2012, é como forma de dar mais visibilidade à festa, uma vez que a Rua da Conceição já não tem mais dimensões para receber o público, que a cada ano é mais numeroso e precisa de dependências mais adequadas.
“Mais que uma vontade, este é um projeto de trabalho das Escolas de Samba de Niterói para atender as comunidades. Com a parceria da Câmara Municipal começamos a definir os planos para a melhoria da organização do carnaval na cidade”, disse Ito Machado.
De acordo com o presidente, o objetivo é melhorar a infraestrutura para a passagem das agremiações e também aumentar as dependências reservadas ao público e demais profissionais envolvidos na organização do espetáculo.
“A audiência pública na Câmara de Niterói será fundamental para a concretização dessa nova fase que pode se transformar em um marco na história do Carnaval na cidade”, afirma o presidente.
Projetos
Iniciando o processo de revitalização do Carnaval de Niterói Ito Machado comemora a aprovação no Ministério da Cultura de dois projetos de carnaval que criam oficinas carnavalescas, através da Lei Rouanet, que podem ter o apoio da Petrobras.
“Com a indicação do Ministro das Relações Institucionais Luiz Sérgio levamos os projetos para a diretoria da empresa que já analisa os projetos e após participar da audiência, anunciará um patrocínio, através destes projetos, para nosso carnaval”, revela Ito Machado.
Segundo o presidente, os projetos aprovados pela lei de incentivo fiscal trata de implantação de oficinas carnavalescas para profissionalização de integrantes que participam dos desfiles e a comunidade.
Edição: Camilo Borges
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