terça-feira, 5 de julho de 2011
VISITAS A MUNICÍPIOS MARCARAM SEMESTRE DA COMISSÃO DE SANEAMENTO
Problemas como falta d'água, de esgoto e coleta de lixo deficitária pautaram a Comissão de Saneamento Ambiental da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, durante o primeiro semestre de 2011. Para acompanhar as denúncias de irregularidades, o grupo visitou municípios da Baixada Fluminense – a primeira cidade a receber o colegiado, já na primeira semana do mês de março, foi Belford Roxo. Os problemas encontrados nas vistorias, realizadas em cinco municípios, mais o bairro de Campo Grande, na Zona Oeste da capital, foram incluídas em um relatório que deve mostrar as deficiências no saneamento em todo o Estado. Presidente da comissão, a deputada Aspásia Camargo (PV) ressaltou a importância de conhecer de perto os problemas. “Nós vimos o sofrimento da população, as carências terríveis, como as escolas que deixam de funcionar e as famílias que moram à beira de um reservatório e não têm água”, afirmou a parlamentar, acrescentando que o cronograma de visitas será mantido, a fim de complementar o mapeamento do saneamento no estado.
Além da Baixada Fluminense, a comissão visitou também a estação de tratamento de águas de Imunana-Laranjal, em São Gonçalo, no mês de maio, onde recebeu da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) a garantia de que o abastecimento de água na cidade será normalizado em 2012. Atualmente apenas 50% da população do município tem o abastecimento regularizado. “Em São Gonçalo pudemos ver que existe um projeto de qualidade, com a construção de mais uma adutora e modernização dos equipamentos, entre outras ações”, relatou a presidente da comissão, na ocasião.
A comissão realizou, ainda, audiências em que foram ouvidos os diretores da empresa Águas de Niterói, após acidente com uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no município, no mês de abril, e também o presidente da Cedae, Wagner Victer, em maio. Na ocasião, o presidente da companhia responsável pela maior parte do abastecimento de água e tratamento de esgoto no estado garantiu que a ETE de Sarapuí, que vai tratar o esgoto de Belford Roxo, Queimados, Nilópolis, Mesquita e São João de Meriti, vai fazer com que mil litros de esgoto por segundo deixem de ser despejados in natura na Baía de Guanabara. Aspásia elogiou a obra, mas cobrou mais rapidez para atingir as metas de saneamento para 2016, que exigem 100% de água na Baixada Fluminense e 65% de coleta de esgoto. “A Cedae avançou em muitas coisas. É impressionante o trabalho que foi feito, mas para atender à Baixada precisamos de fatos novos, de mais recursos e de um plano de metas para a universalização da água e esgoto na região”, pontuou a parlamentar.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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