
Familiares, amigos e admiradores do radialista Haroldo de Andrade estiveram, nesta segunda (12), na Estação Glória do Metrô, zona Sul da capital, para a inauguração de um busto em homenagem ao “homem sorriso do rádio”. Por iniciativa do deputado Paulo Ramos (PDT), a imagem do jornalista ficará imortalizada no local. “Haroldo era um comunicador e, através do rádio, projetou o seu nome. Para aqueles que são radialistas, ele foi uma escola. Fico muito feliz por participar desse projeto que pretende eternizar o seu nome”, comentou o parlamentar, autor do projeto de lei, que possibilitou a criação do busto.
Essa foi a primeira homenagem que o jornalista recebeu depois de sua morte, aos 73 anos, em 2008, por complicações de diabetes. A viúva de Haroldo de Andrade, Dilma de Andrade, se emocionou durante o evento e agradeceu à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro pelo reconhecimento. “É muito bom ver isso porque se trata da primeira homenagem que ele recebeu depois de quatro anos de sua morte. Estamos muito felizes”, comentou Dilma, que lembrou ainda da forte ligação do marido com a cidade do Rio de Janeiro. “Ele era paranaense, mas sempre se considerou carioca. Deus foi bom com ele até no dia do seu falecimento, pois era aniversário da cidade”, contou.
A deputada Cidinha Campos (PDT), que também atuou em rádio, compareceu à inauguração. “É importantíssima a homenagem. É como se o Rio estivesse, agora, que correr atrás das pessoas que fizeram a história da cidade. O Rio não lembra de seus ídolos. É preciso que cada pessoa que passe por essa estação saiba da história do maior radialista deste País”, afirmou Cidinha. Haroldo de Andrade passou 45 anos como apresentador do programa que tinha o seu nome na Rádio Globo. O radialista inaugurou sua própria rádio no dia 7 de novembro de 2005.
Ele foi um dos mais respeitados profissionais do ramo no País e seu programa atingia todo o Estado do Rio, tendo como um dos pontos altos os debates sobre assuntos variados, atraindo ouvintes das mais diferentes idades e classes sociais.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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