terça-feira, 25 de outubro de 2011

PORTO DO AÇU VAI ATRAIR 10 BI DE DÓLARES EM INVESTIMENTOS PRIVADOS‏


Dez bilhões de dólares em investimentos privados e cerca de 12 mil empregos diretos gerados em um porto, uma siderúrgica, um estaleiro e uma indústria de tubos flexíveis. Os dados fazem parte do relatório sobre o Complexo do Porto do Açu, que foi apresentodos nesta segunda (24) pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, durante reunião da Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro que acompanha a construção do megainvestimento que será realizado no município de São João da Barra, Norte fluminense. “Estes são apenas os empreendimentos que já estão firmemente colocados na região, mas temos uma perspectiva de muito mais que isso”, acrescentou Bueno. Segundo o secretário, a previsão é de que o porto entre em operação no início do ano de 2013.

Presidida pela deputada Clarissa Garotinho (PR), a comissão recebeu ainda a presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado e o secretário de Estado de Fazenda, Renato Villela, para tratar dos investimentos e desapropriações que estão acontecendo na região. “É um investimento enorme, em uma área de 70 milhões de metros quadrados. Queremos que o desenvolvimento venha, mas também desejamos garantir o direito de cada cidadão no processo de desapropriação, que deve ser conduzido da melhor maneira possível”, afirmou Clarissa, que destacou ainda a importância da criação da comissão, que realizou sua primeira reunião. “É um investimento enorme, e é importante a Alerj voltar suas atenções para ele”, pontuou.

Segundo o secretário Julio Bueno, na primeira fase das desapropriações para a constituição do Distrito Industrial de São João da Barra foram desapropriadas 151 propriedades rurais, sendo que as 16 famílias residentes na região já foram realocadas em uma fazenda chamada Vila da Terra, próximo ao local original. O secretário apresentou um vídeo mostrando o local onde essas famílias que moravam no 5º distrito de São João da Barra foram reassentadas. Cada um dos produtores rurais recebeu uma casa já mobiliada e um terreno de no mínimo dois hectares, além de um auxílio de produção que varia entre R$ 500 e R$ 2.500 por um período de dois anos, graças a uma parceria do Governo com as empresas que estão investindo no município. “Pagamos duas vezes, pois concedemos os terrenos e as casas e ressarcimos pela desapropriação anterior”, relatou Bueno, adiantando que não há previsão para o início da segunda fase de desapropriações.

Ainda de acordo com o secretário, a maioria dos produtores rurais do 5º distrito não tem a titularidade da propriedade assegurada e, por isso, o valor das desapropriações foi depositado em Juízo até que a documentação seja regularizada e os proprietários possam receber pelos terrenos.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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