sexta-feira, 25 de novembro de 2011
LOCO ABREU RECEBE TÍTULO DE CIDADÃO FLUMINENSE NA ALERJ
Ídolo da torcida do Botafogo, o atacante Loco Abreu mostrou, nesta quinta (24), que também é craque fora das quatro linhas do campo. Solícito e simpático, o jogador tirou fotos e atendeu a todos os pedidos de autógrafos, durante o evento, aberto pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, deputado Paulo Melo (PMDB), em que recebeu o Título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro. A honraria foi concedida por iniciativa do deputado Xandrinho (PV).
“Como botafoguense, é claro, digo que ele é o maior ídolo contemporâneo do clube, depois de Jairzinho. E é ídolo também de outras torcidas, que aprenderam a admirá-lo. Quando o Uruguai foi campeão de Copa América este ano, ele comemorou no campo com a bandeira do Botafogo, mostrando apreço pelo Brasil. Então, considero essa homenagem mais do que justa. Ele trabalha aqui, tem nossa identidade”, disse o deputado.
Sem querer falar de futebol, Loco Abreu disse que ficou muito feliz com a homenagem e que passou a se sentir mais pertencente ao Rio. “Pra mim, é uma honra receber um prêmio como este. O carinho e o respeito que minha família e eu estamos recebendo no Rio é maravilhoso. Agradeço ao deputado Xandrinho e aos demais que fizeram que isso acontecesse, me tornando, cada vez mais, um cidadão deste estado e também brasileiro. É um dia inesquecível”, afirmou o ídolo botafoguense.
Na última segunda (21), o jogador uruguaio recebeu, na Câmara Municipal do Rio, o título de Cidadão Honorário da cidade, entregue pelo vereador Tio Carlos (DEM). Em setembro, foi a vez da Câmara Municipal de Duque de Caxias homenagear o craque, com o mesmo título, concedido pelo vereador Joaquim José Santos Alexandre, o Quinzé (PTN). A cônsul-geral do Uruguai no Rio, Myrian Fraschini, participou da homenagem.
El Loco
Washington Sebastián Abreu Gallo, “El Loco”, nasceu em Minas, capital de Lavalleja, no Uruguai, em 17 de outubro de 1976. Os primeiros chutes em campo aconteceram no Nacional de Mineração, em 1987. Cinco anos depois, estreou no clube, jogando contra o Olimpia. No entanto, o primeiro balançar de redes só aconteceu contra o Las Delicias. Seu estilo e personalidade chamaram a atenção do técnico Rudi Rodriguez, que o convocou, em 1993, para disputar o Sul-Americano da Colômbia pela seleção uruguaia Sub-17.
No torneio, jogou apenas 45 minutos contra a Bolívia e fez dois gols. Foi o suficiente para despertar o interesse de clubes tradicionais do Uruguai, mas foi no Defensor que começou a atuar profissionalmente na temporada 94/95. De lá, foi para o San Lorenzo, da Argentina, e para o La Coruña, tradicional clube da Espanha.
Em 1998, Loco Abreu teve sua primeira passagem pelo Brasil, defendendo o Grêmio. No ano seguinte, foi para o México atuar pelo Tecos. De lá, passou por outros clubes da América do Norte e do Sul e da Europa até chegar ao Botafogo, em 2010, para ser campeão carioca daquele mesmo ano. O alvinegro carioca é o clube em que Abreu mais atuou na carreira, com 85 partidas. Pelo Uruguai, disputou a Copa América de 97, 2007 e 2011 (campeão) e as Copas do Mundo de 2002 e 2010. Ele é hoje o maior artilheiro da Seleção Celeste, ao lado de Hector Scarone, ambos com 31 gols.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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