sexta-feira, 25 de novembro de 2011

PMS QUE SOCORRERAM CINEGRAFISTA DA TV BANDEIRANTES RECEBEM MOÇÃO


O mês de novembro foi marcante na vida dos cabos Gersey Gomes Souza e André Luiz de Souza e do sargento Sérgio de Castro Filho, do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Nesta quinta (24), o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, deputado Paulo Melo (PMDB), e o deputado Luiz Martins (PDT) homenagearam os PMs com a entrega de uma Moção de Congratulação e Aplauso. Foram eles que socorreram o cinegrafista Gelson Domingos da Silva, da TV Bandeirantes, morto durante um tiroteio entre policiais e traficantes na Favela de Antares, em Santa Cruz, zona Oeste do Rio, no dia 6. Os três também estavam na operação que prendeu o traficante Nem quatro dias depois.

Melo disse que a homenagem significa, antes de tudo, um reconhecimento ao trabalho desses policiais. “Aqui não está falando o presidente da Assembleia e, sim, um cidadão fluminense que teve suas dignidade e cidadania resgatadas. Esses policiais que arriscam suas vidas, entrando em comunidades e devolvendo para a população os direitos à liberdade e a ir-e-vir, merecem ser homenageados. A polícia está criando uma nova relação da segurança pública com a cidadania, pois se trata de uma polícia digna de aplauso. Esta é a Casa que representa o sentimento da sociedade e, como cidadãos, temos que agradecer”, ressaltou o parlamentar.

O sargento Castro, há 23 anos na PM, classificou a homenagem como gratificante. “Nosso trabalho é árduo, muito difícil e o episódio da morte do Gelson marcou as nossas vidas. Conheci o cinegrafista poucos minutos antes da operação, mas já o considerava um companheiro. Ter que socorrer e ajudar já está no nosso sangue”, disse. Quanto à prisão do chefe do tráfico da favela da Rocinha, Castro disse que o trio teve importante atuação. “Participamos indiretamente, mas foi muito recompensador para nós. O Batalhão de Choque está com a população e com o governador Sérgio Cabral no compromisso de devolver cidadania à nossa população”, afirmou.

O cabo Gomes foi quem passou a maior parte do tempo na Favela de Antares ao lado do cinegrafista Gelson. “Em novembro, foi gratificante para nós a prisão do Nem, mas a infelicidade da morte do Gelson foi muito triste. Durante todo o percurso em Antares, ele estava sempre próximo de mim. Tenho 12 anos de Polícia e essa foi a primeira ação onde veio a falecer um cidadão de bem ao meu lado. A homenagem é bem-vinda, mas me sentiria mais gratificado se ele estivesse aqui”, lamentou.

O cabo Souza foi quem algemou o traficante Nem. “Fizemos o que tinha que ser feito, o que o Estado nos paga para fazer e o que todo policial militar de bem faz, que é prender aquele que está indo contra a lei”, pontuou. O deputado Luiz Martins lembrou que a homenagem é extensiva a todo o Batalhão de Choque. “É importante ver que a nossa política de segurança está dando certo. Ninguém imaginava, depois de tanto tempo, poder andar tranquilamente no Complexo do Alemão ou na Rocinha. Esse é o reconhecimento da população por uma política de segurança séria”, ressaltou.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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