O ônibus de coleta de sangue do HemoRio está estacionado em frente ao prédio anexo do Palácio Tiradentes, na Praça XV, para receber doações de sangue, até as 15h desta sexta (02). As doações, importantes durante todo o ano, são ainda mais necessárias nesta época, como ressaltou a deputada Enfermeira Rejane (PCdoB), que teve a iniciativa de convidar o ônibus para atuar junto a funcionários da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e transeuntes. “No final do ano os acidentes aumentam, e temos ainda a possibilidade de um surto de dengue no verão. Além disso, o número de doadores costuma cair. Por isso é muito importante a doação de sangue, especialmente agora”, destacou a deputada.
Presidente da Alerj, o deputado Paulo Melo (PMDB) esteve no posto de coleta, que foi instalado às 8h, mas não conseguiu doar sangue por ter estado numa área endêmica de malária. “Infelizmente não pude doar, porque estive em Belém, no Pará, há menos de um mês. Mas conclamo a todos que doem sangue. É um gesto de fé, de solidariedade humana”, destacou. “Vou voltar a doar sangue assim que estiver apto”, completou. A coleta de sangue é parte da homenagem que a deputada Enfermeira Rejane está fazendo ao programa Jovens Salva Vidas, que está completando 15 anos. “Este programa é muito bom, porque leva às escolas a informação sobre a importância deste gesto. É fundamental que as novas gerações estejam cientes de que é preciso doar sangue sempre, para manter os estoques”, salienta Rejane, que realizará uma sessão solene em homenagem ao programa nesta sexta, às 17h, no Plenário Barbosa Lima Sobrinho.
Segurança da Casa, Nelson Moreno aproveitou a oportunidade para fazer sua doação. “Tenho costume de doar, faço sempre que possível. Recomendo para todos. É um gesto de solidariedade, que pode ajudar até quatro pessoas”, relatou. Nelson faz questão de tranquilizar quem tem medo da agulha. “Não dói nada, é como uma injeção, e os benefícios que você vai gerar compensam qualquer dor”, tranquilizou Nelson. A assessora parlamentar Fernanda Fraga também fez questão de aproveitar a oportunidade. “Sou doadora há 14 anos, e quando vi o ônibus parado resolvi doar. É um gesto muito importante, que ajuda muita gente”, contou Fernanda.
Quem pode doar?
Para doar sangue é preciso ter mais de 50 quilos, ter entre 18 e 68 anos, estar bem de saúde e bem alimentado, como explica a médica responsável pelo posto móvel de coleta, Janine Cardoso. “O candidato deve trazer um documento de identidade e responder um questionário, que tem o objetivo de garantir a saúde tanto do doador quanto do receptor do sangue”, explica. Quem tem entre 16 e 18 anos também pode doar, desde que esteja acompanhado de um responsável. Pessoas que já usaram drogas injetáveis, que tenham múltiplos parceiros sexuais, infectadas pelo vírus HIV ou portadores de outras DSTs não podem doar. “Há ainda outros fatores que podem impedir o candidato de fazer a doação, como estar gripado ou ter estado em áreas endêmicas”, ressalta. “O mais importante é que a pessoa venha doar e seja totalmente sincero ao responder as perguntas”, finaliza Janine
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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