O Instituto Estadual do Ambiente concedeu as licenças de instalação para os aterros sanitários de São Gonçalo e de Miguel Pereira. O funcionamento dos espaços evita o despejo de resíduos em lixões, que causam problemas ambientais, como a contaminação do solo e da água, e disseminam doenças.
Situado no bairro de Anaia Pequeno, em São Gonçalo, o Centro de Tratamento de Resíduos de Alcântara tem área de 1,7 milhão de metros quadrados e capacidade para receber 2,4 mil toneladas de resíduos por dia. O aterro é operado pela empresa Haztec, por concessão da Prefeitura de São Gonçalo, e tem vida útil de 15 anos, com investimento de cerca de R$ 10 milhões. Além de São Gonçalo, o local poderá receber também resíduos de Maricá e parte de Niterói.
Espaços farão tratamentos de efluentes
Na área, haverá geração de energia, tratamento de efluentes, beneficiamento de resíduos da construção civil, tratamento de resíduos de serviços de saúde, laboratório e centro de educação ambiental.
"Com a concessão da licença definitiva para a operação do aterro sanitário de Anaia Pequeno, será possível encerrar o aterro controlado de Itaoca" afirmou a presidente do Inea, Marilene Ramos.
Em Miguel Pereira, o espaço será operado pela Prefeitura e terá capacidade para receber 14 toneladas de resíduos diários. O local fará o tratamento de efluentes e de resíduos provenientes de serviços de saúde.
Considerado de pequeno porte, tem vida útil entre 10 e 15 anos. Doze dos 30 catadores do lixão já estão trabalhando em coletiva seletiva.
IOERJ
Edição: Camilo Borges
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