A Comissão de Representação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro nas discussões referentes à Conferência Rio+20 vai apresentar, em Brasília, um documento que apontará as principais deficiências ambientais das comunidades carentes do estado. O encontro na capital federal acontecerá na próxima reunião da Comissão Nacional de Organização da Rio+20, no dia 9 de março. Durante reunião do colegiado estadual, nesta quinta (01), a deputada Aspásia Camargo (PV), membro da comissão da Alerj que faz parte da Comissão Nacional, afirmou que também serão ouvidos pela Casa outros segmentos da sociedade fluminense até a realização da Rio+20, em junho.
“Nosso objetivo final é produzir um documento com a voz de toda a população do estado, que será apresentado durante a conferência. Na próxima reunião da Comissão Nacional, da qual faço parte, levarei o relato das comunidades representadas aqui hoje, partilhando suas experiências e necessidades”, ressaltou Aspásia. O presidente da Comissão de Representação da Alerj, deputado Xandrinho (PV), exaltou a importância da mobilização do povo fluminense. “Nossa maior missão é mobilizar o estado, para que, nos dias do evento, estejamos unidos, para provar que é possível fazer a integração social das comunidades do Brasil e do mundo através da economia verde”, reforçou.
Xandrinho lembrou ainda que as áreas atingidas por desastres climáticos são as que precisam de maior atenção. “As comunidades são excluídas até do desenvolvimento dos planos diretores das cidades e são as primeiras a sofrerem com problemas causados pela falta de atenção com o meio ambiente”, afirmou. Marat Troina, urbanista e membro da equipe que desenvolveu o projeto de urbanização sustentável da Rocinha e do Complexo do Alemão, acredita que as reuniões realizadas pela Comissão da Alerj podem ser “uma porta de entrada para a participação das comunidades e de outros segmentos da sociedade na conferência”.
De acordo com ele, a Rio+20 será um momento em que as comunidades do Estado do Rio terão visibilidade. “Poderemos expor nossos problemas, mas também mostrar projetos já realizados, que deram certo”, ressaltou Troina.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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