Promover a eficiência
energética, a inovação tecnológica e a energia verde são os
pilares do programa “Rio Capital da Energia”, coordenado pela
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico. Ele foi
apresentado, nesta quinta (05), em reunião da Câmara
Setorial de Infraestrutura e Energia do Fórum do Desenvolvimento
Estratégico do Estado, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. A
coordenadora do programa, Maria Paula Martins, afirmou que 35
projetos já têm um cronograma definido.
“A lista soma
investimentos já assegurados de, pelo menos, R$ 500 milhões, mas a
carteira de projetos é dinâmica e novos deles serão acrescentados
ao longo dos meses”, destacou.
O programa “Rio
Capital da Energia” pretende mobilizar a sociedade e concentrar
recursos em torno do setor energético, fazendo do estado uma
referência mundial na energia sustentável. Durante a apresentação,
a coordenadora lembrou a vocação do estado para a produção de
energia. “Aqui, estão concentrados 80% da produção de petróleo
nacional, 42% de gás natural, as únicas usinas nucleares do País e
o maior número de usinas térmicas a gás, além de novos projetos
para geração e inovação tecnológica”, ressaltou, citando a
instalação de painéis fotovoltaicos no Maracanã, os ônibus
movidos a diesel-GNV e a instalação de sinalização de trânsito
com energia solar em Armação dos Búzios, dentre outros.
Segundo o presidente da
Associação Brasileia de Energia Alternativa e Meio Ambiente,
Ruberval Baldini, esta é uma iniciativa louvável, já que a
articulação e a motivação feitas pelo Governo estadual podem ser
determinantes para o sucesso do programa. Ele lamentou, no entanto, o
pouco espaço da oferta de energias solar e eólica entre os
projetos. “É preciso uma quebra de paradigma nesta questão. É
tempo de colocarmos as alternativas em prática, como a micro geração, pequenas inciativas de geração de energia e as energias solar e
eólica. Os investimentos estão concentrados em fontes do século
passado. Já passou da hora de pensarmos como século XXI, em um
conceito sustentável de energia”, defendeu Baldini.
Maria Paula reiterou a
vontade de estabelecer parcerias. “Nosso papel é unir esforços.
Dessa maneira, encurtamos o trabalho estabelecendo um atalho para
chegar aos resultados. Vou incorporar o que foi debatido e ter
reuniões com esses representantes. Esse é um programa que está
apenas começando”, afirmou a coordenadora. A reunião, presidida
pela secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha, teve a participação
dos representantes do Inmetro, Orlando Bandeira; do Clube de
Engenharia, Carlos Ferreira; da Associação Comercial do Rio, Sergio
Peres Vianna; da Hobeco Sudamericana, Luciana Oliveira; e da
Universidade Federal Fluminense, Geraldo Tavares, além do diretor da
Enersud, desenvolvedora de equipamentos para a geração de
energias renováveis, Luiz César Pereira.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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