sexta-feira, 6 de julho de 2012

PROGRAMA RIO CAPITAL DA ENERGIA É APRESENTADO PARA FÓRUM DA ALERJ‏

Promover a eficiência energética, a inovação tecnológica e a energia verde são os pilares do programa “Rio Capital da Energia”, coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico. Ele foi apresentado, nesta quinta (05), em reunião da Câmara Setorial de Infraestrutura e Energia do Fórum do Desenvolvimento Estratégico do Estado, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. A coordenadora do programa, Maria Paula Martins, afirmou que 35 projetos já têm um cronograma definido. 
“A lista soma investimentos já assegurados de, pelo menos, R$ 500 milhões, mas a carteira de projetos é dinâmica e novos deles serão acrescentados ao longo dos meses”, destacou.

O programa “Rio Capital da Energia” pretende mobilizar a sociedade e concentrar recursos em torno do setor energético, fazendo do estado uma referência mundial na energia sustentável. Durante a apresentação, a coordenadora lembrou a vocação do estado para a produção de energia. “Aqui, estão concentrados 80% da produção de petróleo nacional, 42% de gás natural, as únicas usinas nucleares do País e o maior número de usinas térmicas a gás, além de novos projetos para geração e inovação tecnológica”, ressaltou, citando a instalação de painéis fotovoltaicos no Maracanã, os ônibus movidos a diesel-GNV e a instalação de sinalização de trânsito com energia solar em Armação dos Búzios, dentre outros.

Segundo o presidente da Associação Brasileia de Energia Alternativa e Meio Ambiente, Ruberval Baldini, esta é uma iniciativa louvável, já que a articulação e a motivação feitas pelo Governo estadual podem ser determinantes para o sucesso do programa. Ele lamentou, no entanto, o pouco espaço da oferta de energias solar e eólica entre os projetos. “É preciso uma quebra de paradigma nesta questão. É tempo de colocarmos as alternativas em prática, como a micro geração, pequenas inciativas de geração de energia e as energias solar e eólica. Os investimentos estão concentrados em fontes do século passado. Já passou da hora de pensarmos como século XXI, em um conceito sustentável de energia”, defendeu Baldini.

Maria Paula reiterou a vontade de estabelecer parcerias. “Nosso papel é unir esforços. Dessa maneira, encurtamos o trabalho estabelecendo um atalho para chegar aos resultados. Vou incorporar o que foi debatido e ter reuniões com esses representantes. Esse é um programa que está apenas começando”, afirmou a coordenadora. A reunião, presidida pela secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha, teve a participação dos representantes do Inmetro, Orlando Bandeira; do Clube de Engenharia, Carlos Ferreira; da Associação Comercial do Rio, Sergio Peres Vianna; da Hobeco Sudamericana, Luciana Oliveira; e da Universidade Federal Fluminense, Geraldo Tavares, além do diretor da Enersud, desenvolvedora de equipamentos para a geração de energias renováveis, Luiz César Pereira.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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