quinta-feira, 23 de agosto de 2012

CENTRALIZAÇÃO DE FUNDAÇÕES DE SAÚDE É APROVADA COM SEIS EMENDAS

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro aprovou nesta quarta (22), em discussão única, o projeto de lei, em que o Poder Executivo incorpora a Fundação Estatal dos Institutos de Saúde e a Fundação Estatal dos Hospitais Gerais à atual Fundação Estatal dos Hospitais de Urgência e Emergência, que terá seu nome alterado Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro. A centralização, embora avalizada pelo Parlamento, recebeu seis emendas que aprimoram seu texto. Elas preveem a possibilidade de revisão dos contratos com a fundação, em caso de má gestão, alteração na projeção de gastos e outros e garantem que os servidores estatutários tenham acesso a cargos de gestão. “É um avanço, um projeto que racionaliza o atendimento preservando direitos”, disse o líder do Governo na Casa, deputado André Corrêa (PSD).

Outras modificações promovidas pela Alerj aumentaram a transparência do processo, obrigando o Governo a enviar para a comissão de Saúde da Casa a estrutura administrativa da fundação e a disponibilizar no Sistema de Informação Gerenciado e no Sistema Integrado de Administração Financeira para Estado e Municípios a sua execução orçamentária. A Alerj também incluiu no texto emenda que frisa o limite de 30 horas semanais para a carga horária de enfermeiros de nível superior.

O projeto será enviado ao governador Sérgio Cabral, que defende que a unificação facilitará o planejamento dos serviços prestados. “A gestão unificada das fundações estaduais de saúde promoverá maior economicidade ao erário, ao passo que será bem mais fácil o planejamento das despesas por parte da Administração, haja visto a instituição de uma única estrutura e quadro de pessoal, o que tem fundamental relevância para as funções de direção, chefia e assessoramento”, diz. Cabral terá 15 diuas úteis para sancionar ou vetar o texto.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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