quinta-feira, 2 de agosto de 2012

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DEFENDE ELEIÇÃO DIRETA PARA DIRETORES DE ESCOLAS‏

A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro defendeu a eleição direta para a escolha dos diretores das escolas da rede estadual de ensino. A afirmação foi feita pelo presidente do colegiado, deputado Conte Bittencourt (PPS), nesta quarta (01), durante audiência pública realizada na Alerj. “A comissão quer um ambiente democrático dentro das escolas. A questão da eleição direta para diretor já é exitosa em vários municípios, inclusive na cidade do Rio de Janeiro, onde se conciliou o mérito, a qualificação e o preparo com a liberdade de escolha da comunidade escolar”, apontou o parlamentar.

Segundo o subsecretário de Gestão de Pessoas da Secretaria de Estado de Educação, Luiz Becker, desde janeiro de 2011 a secretaria adotou o processo seletivo como forma de ocupar o cargo de direção, por considerá-lo uma forma mais justa e democrática. “Nesse período, mais de dez mil professores concursados já participaram da seleção; e 206 novos diretores gerais de escolas e 497 diretores adjuntos, advindos do processo seletivo, já assumiram cargos nas escolas. O processo se dá em quatro etapas e qualquer profissional pode se inscrever”, disse Becker. Ainda segundo o subsecretário as três primeiras fases do processo seletivo, de análise curricular, prova e entrevista são terceirizadas e realizadas pelo Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores do Rio. A última etapa, onde é feito o treinamento, é realizada pela secretaria.

Comte lembrou que o modelo antigo era muito ruim, mas pontuou que mudanças ainda podem ser feitas. “Os cargos eram ocupados através de indicações e isso era prejudicial para as escolas. Entendemos que quem tem que indicar um diretor de escola é a própria comunidade escolar, ninguém melhor que o usuário para definir quem deve assumir esse posto. Acho que há ambiente para avançarmos, conciliando o mérito com a questão da eleição direta para diretores de escolas”, disse. Durante a reunião, a comissão pediu à Seeduc um relatório com o número de todas as mudanças que foram feitas na gestão das escolas, em quais unidades houve trocas e quais os reais motivos dessas mudanças. 


Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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