quinta-feira, 13 de setembro de 2012

INVESTIMENTOS EM DEFESA DO PAÍS SÃO DEFENDIDOS EM REUNIÃO DO FÓRUM‏

O estímulo à implementação de uma base logística de defesa para o País foi a tese defendida pelo coordenador do Núcleo de Estudos e Defesas, que funciona na Universidade Federal Fluminense, Eduardo Brick. A afirmação foi feita nesta quarta (12), durante a terceira reunião da Câmara Setorial de Gestão e Políticas Públicas do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado. “O Brasil é o único do grupo de países com PIB grande que está muito atrás nesse investimento em capacitações militares, científicas, tecnológicas e industriais. Por ser um país com diversas riquezas a defesa não pode ser um fato irrelevante. É necessário preocupação, principalmente porque países como os EUA não reconhecem o nosso Pré-Sal como sendo nosso, por exemplo”, afirmou Brick.

Sócio-diretor do Clube de Engenharia, Carlos Ferreira defendeu que as Forças Armadas Brasileiras passem a dar preferência a equipamentos produzidos no País, em detrimento dos estrangeiros. “A diferença é que poderíamos ter algo que ninguém pode dar”, frisou Carlos. A falta de profissionais formados com foco em gestão política e estratégica também foi discutida no evento. Para Brick, a preocupação principal reside no fato de que o Brasil está em grande destaque no cenário mundial, e não está preparado para possíveis ataques. "A Organização Tratado do Atlântico Norte é marcada pela política mundial dos poderosos. Não há mais um cuidado em preservar todo o mundo ocidental”, argumentou. Para a secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha, o tema discutido abre, para o estado, uma possibilidade de novos investimentos. "O Rio tem sido pioneiro nesta discussão, e é um polo de produção de conhecimento", ponderou.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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