O estímulo à
implementação de uma base logística de defesa para o País foi a
tese defendida pelo coordenador do Núcleo de Estudos e Defesas, que
funciona na Universidade Federal Fluminense, Eduardo Brick. A
afirmação foi feita nesta quarta (12), durante a terceira
reunião da Câmara Setorial de Gestão e Políticas Públicas do
Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado. “O
Brasil é o único do grupo de países com PIB grande que está muito
atrás nesse investimento em capacitações militares, científicas,
tecnológicas e industriais. Por ser um país com diversas riquezas a
defesa não pode ser um fato irrelevante. É necessário preocupação,
principalmente porque países como os EUA não reconhecem o nosso
Pré-Sal como sendo nosso, por exemplo”, afirmou Brick.
Sócio-diretor do Clube
de Engenharia, Carlos Ferreira defendeu que as Forças Armadas
Brasileiras passem a dar preferência a equipamentos produzidos no
País, em detrimento dos estrangeiros. “A diferença é que
poderíamos ter algo que ninguém pode dar”, frisou Carlos. A falta
de profissionais formados com foco em gestão política e estratégica
também foi discutida no evento. Para Brick, a preocupação
principal reside no fato de que o Brasil está em grande destaque no
cenário mundial, e não está preparado para possíveis ataques. "A
Organização Tratado do Atlântico Norte é marcada pela
política mundial dos poderosos. Não há mais um cuidado em
preservar todo o mundo ocidental”, argumentou. Para a
secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha, o tema discutido abre, para
o estado, uma possibilidade de novos investimentos. "O Rio tem
sido pioneiro nesta discussão, e é um polo de produção de
conhecimento", ponderou.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
Nenhum comentário:
Postar um comentário