Até o final de 2012, a
Secretaria de Estado de Educação vai lançar edital para a
realização de concurso público com o objetivo de preencher cerca
de 3 mil vagas para carreiras distintas. O anúncio foi feito, nesta
quarta (12), pelo secretário Wilson Risolia, durante
reunião da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, presidida pelo deputado Comte Bittencourt (PPS). Segundo Risolia, serão cerca de 800 vagas
para escriturários e professores e 1.500 para inspetores escolares.
“Temos que reconhecer os avanços que ocorreram. Há dez anos,
tínhamos uma lista de reivindicações muito mais extensa do que
temos hoje. Isso só se deu porque problemas foram resolvidos”,
afirmou o parlamentar.
Risolia explicou que,
para o cargo de escriturário, a intenção da Seeduc é preencher
800 vagas que, atualmente, estão sendo ocupadas por professores da
rede que foram cedidos e deixaram as salas de aula. “Com a
realização do concurso, esses professores que estão exercendo
atividades burocráticas voltariam para as atividades diretas com os
alunos. Esse concurso não só agrega valor para uma carreira nova,
como ajuda na carência de professores, que caiu bastante, mas ainda
existe. Esses concursados da carreira de escriturário vão atender
algumas escolas e também a secretaria”, explicou.
O secretário
apresentou números que mostram que o abandono na rede caiu de 16%
para 12% e que houve um aumento de 30% nas matrículas do ensino
médio. “Esse foi um dos números que mais comemoramos, pois, a
partir do reforço escolar oferecido pela Seeduc, conseguimos reter
esse aluno que, certamente, ia sair da escola. Conseguimos colocar
160 mil alunos fazendo reforço. Com isso, nossa aprovação subiu
pouco, mas o abandono caiu bastante”, apontou Risolia. Ele também
destacou a redução da quantidade de alunos em situação de
distorção idade/série e a diminuição da desigualdade nas escolas
da rede estadual.
Diretora do Sindicato
Estadual dos Profissionais da Educação, Beatriz Lugão
disse que há necessidade de fixar os professores em uma só escola
para evitar o abandono por parte dos profissionais. “Louvamos o
Governo do estado que está realizando concursos e chamando mais
professores, mas é preciso manter esses profissionais nas escolas.
Fixar esses docentes em uma só unidade de ensino é uma
possibilidade de mantê-los na carreira”, defendeu.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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