sábado, 1 de setembro de 2012

PALMARES FAZ A TRAVESSSIA RIO-COCOTÁ E COBRA MELHORIAS NAS BARCAS‏

O presidente da Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro criada para acompanhar a auditoria no serviço da concessionária Grupo CCR Barcas, deputado Gilberto Palmares (PT), visitou, nesta sexta (31), o terminal de Cocotá, na Ilha do Governador, e cobrou melhorias no transporte aquaviário. “Continuamos lutando para melhorar o atendimento aos usuários em todas as suas linhas. Acho que o trabalho tem que ser dentro e fora da Assembleia e, por isso, estamos aqui visitando as estações e conversando com os passageiros. As linhas da Ilha do Governador, de Paquetá e da Ilha Grande têm tido muitas reclamações com relação ao atraso e ao baixo número de barcas em todos os trajetos”, explicou Palmares.

O parlamentar revelou que as principais reclamações dos passageiros dizem respeito ao longo tempo de viagem, à conservação das embarcações e à falta de qualidade no serviço de integração entre outros modais de transporte. Palmares fez questão de fazer a travessia em uma embarcação da linha Cocotá-Praça XV e observou que o tempo do percurso foi de 55 minutos. Além disso, alguns passageiros se mostraram insatisfeitos “O serviço aqui é fundamental e a nossa expectativa é que melhore cada vez mais. Temos alguns contratempos em relação à manutenção e aos horários entre as saídas das barcas”, pontuou o usuário Cesar Redom, mecânico de Manutenção Aeronáutica e morador da Ilha do Governador.

De acordo com o Grupo CCR, que assumiu o controle da Barcas S/A, adquirindo 80% das ações da empresa desde o último dia 2 de julho, 1.800 passageiros por dia utilizam o terminal da Ilha do Governador. Desse montante, 60% usam as barcas para ir ao trabalho, 34% pegam outro ônibus depois de deixarem o terminal da Praça XV, 48% chegam de ônibus à estação de Cocotá e 30% desses passageiros chegam ao terminal caminhando. No total, são 18 viagens por dia entre a Ilha e o Centro do Rio, em embarcações de até dois mil lugares. “Acho que o usuário não reclama só de Cocotá. Reclama também da Praça XV e de Araribóia, em Niterói. Nosso trabalho agora é trazer rapidamente mais duas embarcações para o sistema para um melhor atendimento”, explicou o presidente do Grupo CCR, Márcio Roberto de Moraes, que participou da travessia.

Hoje, a concessionária opera com 19 embarcações, sendo seis catamarãs seletivos, quatro catamarãs sociais e nove barcas tradicionais. As embarcações transportam 29 milhões de passageiros por ano, nas seis linhas oferecidas pela empresa (Rio-Cocotá, Rio-Charitas, Rio-Araribóia, Rio-Paquetá, Mangaratiba-Ilha Grande e Angra dos Reis-Ilha Grande). Segundo Moraes, a tendência é aumentar o número de embarcações e poder oferecer um serviço melhor à população. O presidente do grupo acredita poder chegar, em breve, ao número ideal de 21 embarcações. “Esse seria um ideal para o momento atual. Mas se pensarmos no futuro, vamos ter uma avaliação de que precisamos de mais barcas”, registrou Moraes.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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