O presidente da
Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro criada
para acompanhar a auditoria no serviço da concessionária Grupo CCR
Barcas, deputado Gilberto Palmares (PT), visitou, nesta sexta (31), o terminal de
Cocotá, na Ilha do Governador, e cobrou melhorias
no transporte aquaviário. “Continuamos lutando para melhorar o
atendimento aos usuários em todas as suas linhas. Acho que o
trabalho tem que ser dentro e fora da Assembleia e, por isso, estamos
aqui visitando as estações e conversando com os passageiros. As
linhas da Ilha do Governador, de Paquetá e da Ilha Grande têm tido
muitas reclamações com relação ao atraso e ao baixo número de
barcas em todos os trajetos”, explicou Palmares.
O parlamentar revelou
que as principais reclamações dos passageiros dizem respeito ao
longo tempo de viagem, à conservação das embarcações e à falta
de qualidade no serviço de integração entre outros modais de
transporte. Palmares fez questão de fazer a travessia em uma
embarcação da linha Cocotá-Praça XV e observou que o tempo do
percurso foi de 55 minutos. Além disso, alguns passageiros se
mostraram insatisfeitos “O serviço aqui é fundamental e a nossa
expectativa é que melhore cada vez mais. Temos alguns contratempos
em relação à manutenção e aos horários entre as saídas das
barcas”, pontuou o usuário Cesar Redom, mecânico de Manutenção
Aeronáutica e morador da Ilha do Governador.
De acordo com o Grupo
CCR, que assumiu o controle da Barcas S/A, adquirindo 80% das ações
da empresa desde o último dia 2 de julho, 1.800 passageiros por dia
utilizam o terminal da Ilha do Governador. Desse montante, 60% usam
as barcas para ir ao trabalho, 34% pegam outro ônibus depois de
deixarem o terminal da Praça XV, 48% chegam de ônibus à estação
de Cocotá e 30% desses passageiros chegam ao terminal caminhando. No
total, são 18 viagens por dia entre a Ilha e o Centro do Rio, em
embarcações de até dois mil lugares. “Acho que o usuário não
reclama só de Cocotá. Reclama também da Praça XV e de Araribóia,
em Niterói. Nosso trabalho agora é trazer rapidamente mais duas
embarcações para o sistema para um melhor atendimento”, explicou
o presidente do Grupo CCR, Márcio Roberto de Moraes, que participou
da travessia.
Hoje, a concessionária
opera com 19 embarcações, sendo seis catamarãs seletivos, quatro
catamarãs sociais e nove barcas tradicionais. As embarcações
transportam 29 milhões de passageiros por ano, nas seis linhas
oferecidas pela empresa (Rio-Cocotá, Rio-Charitas, Rio-Araribóia,
Rio-Paquetá, Mangaratiba-Ilha Grande e Angra dos Reis-Ilha Grande).
Segundo Moraes, a tendência é aumentar o número de embarcações e
poder oferecer um serviço melhor à população. O presidente do
grupo acredita poder chegar, em breve, ao número ideal de 21
embarcações. “Esse seria um ideal para o momento atual. Mas se
pensarmos no futuro, vamos ter uma avaliação de que precisamos de
mais barcas”, registrou Moraes.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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