Com o objetivo de
qualificar estudantes para atuar nos postos de trabalho que estão
sendo oferecidos pelos programas do Governo, o Conselho Estadual de
Educação quer reformar a oferta dos ensinos técnico e médio
para 2013. O anúncio foi feito pelo presidente do Ensino Superior e
Técnico do CEE, Paulo Alcântara, nesta quarta (17),
durante reunião da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa
do Estado do Rio de Janeiro. Os membros do conselho apresentaram um relatório do
trabalho do órgão em 2011 e apresentaram as perspectivas para o
próximo ano. Presidente do colegiado, o deputado Comte Bittencourt (PPS) comemorou a agenda. “É muito propositiva. O
conselho, aos poucos, vai cumprindo o seu papel, que é elaborar e
discutir a política de educação do estado, abandonando a posição
de um mero órgão cartorial”, salientou.
Segundo Alcântara, o
conselho tem procurado se debruçar cada vez mais sobre políticas
públicas e oferecer tanto ao Poder Executivo quanto à Alerj os
meios para que as políticas públicas sejam aperfeiçoadas. “É
importante que elas sejam, de fato, concretizadas em ações em todo
o âmbito do estado”, defendeu. Ele disse ainda que a reforma dos
ensinos técnico e médio é de extrema necessidade. “Uma boa
educação média permitirá o acesso à universidade e, do outro
lado, não menos importante, um bom ensino técnico permitirá o
acesso ao emprego e à renda. Os ensinos técnico e médio precisam
ser capazes de produzir cidadãos comprometidos com essa nova
sociedade do conhecimento e habilitados ao exercício das profissões
que estão sendo criadas”, reforçou.
Bittencourt defendeu
ainda que o Conselho Estadual de Educação seja transformado em um
órgão de Estado, com orçamento e pessoal próprios, como previsto
no Plano Estadual de Educação. Alcântara garantiu que o
secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia, já encaminhou à
Casa Civil a proposição para a elaboração do projeto de lei que
irá dispor sobre a inclusão do órgão na Lei de Diretrizes
Orçamentárias, para que o conselho passe a contar com
orçamento próprio e com um quadro de pessoal específico.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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