quinta-feira, 18 de outubro de 2012

CONSELHO APRESENTA PROPOSTA PARA REFORMA DOS ENSINOS TÉCNICO E MÉDIO‏

Com o objetivo de qualificar estudantes para atuar nos postos de trabalho que estão sendo oferecidos pelos programas do Governo, o Conselho Estadual de Educação quer reformar a oferta dos ensinos técnico e médio para 2013. O anúncio foi feito pelo presidente do Ensino Superior e Técnico do CEE, Paulo Alcântara, nesta quarta (17), durante reunião da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Os membros do conselho apresentaram um relatório do trabalho do órgão em 2011 e apresentaram as perspectivas para o próximo ano. Presidente do colegiado, o deputado Comte Bittencourt (PPS) comemorou a agenda. “É muito propositiva. O conselho, aos poucos, vai cumprindo o seu papel, que é elaborar e discutir a política de educação do estado, abandonando a posição de um mero órgão cartorial”, salientou.

Segundo Alcântara, o conselho tem procurado se debruçar cada vez mais sobre políticas públicas e oferecer tanto ao Poder Executivo quanto à Alerj os meios para que as políticas públicas sejam aperfeiçoadas. “É importante que elas sejam, de fato, concretizadas em ações em todo o âmbito do estado”, defendeu. Ele disse ainda que a reforma dos ensinos técnico e médio é de extrema necessidade. “Uma boa educação média permitirá o acesso à universidade e, do outro lado, não menos importante, um bom ensino técnico permitirá o acesso ao emprego e à renda. Os ensinos técnico e médio precisam ser capazes de produzir cidadãos comprometidos com essa nova sociedade do conhecimento e habilitados ao exercício das profissões que estão sendo criadas”, reforçou.

Bittencourt defendeu ainda que o Conselho Estadual de Educação seja transformado em um órgão de Estado, com orçamento e pessoal próprios, como previsto no Plano Estadual de Educação. Alcântara garantiu que o secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia, já encaminhou à Casa Civil a proposição para a elaboração do projeto de lei que irá dispor sobre a inclusão do órgão na Lei de Diretrizes Orçamentárias, para que o conselho passe a contar com orçamento próprio e com um quadro de pessoal específico.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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