A Escola do Legislativo
do Estado do Rio promoveu, nesta quarta (17), um
debate sobre os desafios da Educação Inclusiva para as pessoas com
deficiência. O objetivo do evento foi refletir sobre as ações em
curso nessa área, avaliando avanços e identificando prioridades
para projetos futuros. O presidente da Comissão da Pessoa Portadora
de Deficiência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, deputado Márcio Pacheco (PSC), mostrou-se a favor da promoção de um modelo de
educação híbrido, que inclua os alunos deficientes em turmas
regulares das escolas. “Ainda há escolas que selecionam os seus
alunos e excluem os diferentes por motivos de ignorância ou medo”,
afirmou o parlamentar.
A diretora do Instituto
Municipal Helena Antipoff, Kátia Nunes, acredita que ainda há
carências no acolhimento da pessoa com deficiência pela rede
pública de Educação. “As questões maiores em que temos que
avançar são o atendimento educacional especializado e a ampliação
do atendimento. Também precisamos focar na formação do professor,
criando novas estratégias de ensino”, defendeu. Também participou
do debate a coordenadora de Educação Inclusiva da Fundação
Cecierj, Flávia Barbosa Dutra, que destacou a falta de informação
como um problema a ser resolvido. “Conviver com a diversidade é
muito complicado. É necessário mais informação para a sociedade
para que as políticas públicas sejam executadas de forma
eficiente”, avaliou.
O debate foi mediado
pelo coordenador da Elerj, deputado Gilberto Palmares (PT). O petista acrescentou à pauta da reunião a
questão da acessibilidade no transporte público. “Na Comissão, Especial que acompanha a auditoria das Barcas, estamos verificando
as condições de acesso dos deficientes físicos ao transporte
aquaviário. Se as embarcações não estiverem adequadas, os
deficientes não conseguem chegar aos lugares onde precisam ir para
estudar, por exemplo”, apontou.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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