O presidente da
Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro para o
controle do banco de horas extras dos servidores da Segurança
Pública, deputado Flávio Bolsonaro (PP), defendeu que sejam
realizados concursos públicos para inspetores da Polícia Civil e da
Secretaria de Estado de Administração Penitenciária. O
parlamentar presidiu, nesta quinta (13), uma reunião do
colegiado que contou com a participação de representantes dos
bombeiros, da Polícia Civil e da Seap para discutirem o Regime
Adicional de Serviço. Segundo Bolsonaro, essas duas últimas
instituições precisam aumentar os efetivos para um melhor
atendimento à sociedade.
“No caso da Seap e da
Polícia Civil, o ideal era que eles tivessem um aumento na
quantidade de concursados para atender a demanda e que o RAS só
fosse usada em casos especiais. A Polícia Civil tem essa necessidade
para que o tempo de atendimento na delegacia seja reduzido e para que
a produtividade das investigações aumente”, salientou o deputado.
Durante a reunião, representantes dos bombeiros esclareceram que têm
uma necessidade menor de utilizar esse regime, que só é usado em
situações especiais, como na Rio+20 e no réveillon. Já a Polícia
Civil e a Seap são instituições que têm carência de efetivo e,
por isso, utilizam o regime diariamente.
Na Polícia Civil,
cerca de mil profissionais já fazem hora extra e, segundo o delegado
Flávio Marcos Amaral de Brito, do Departamento Geral de
Administração e Finanças, o emprego do RAS tem sido “muito
satisfatório”, os delegados não estão abrangidos pelo regime.
Já na Seap, 60 agentes fazem a hora extra diariamente, tendo em
vista que a verba que a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão limitou para a secretaria foi de R$ 500 mil.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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