À
tarde, acompanhados do subsecretário municipal de Defesa Civil, coronel
Antônio Maia, os moçambicanos foram conhecer o Museu de Arte
Contemporânea, na Boa Viagem e, em seguida, visitaram o morro do Bumba
e, por último, morro da Penha, na Ponta da Areia.
Durante
a reunião com a comitiva de Moçambique, Axel Grael fez uma exposição
sobre o que a Prefeitura tem feito para diminuir os impactos das
recentes chuvas na cidade. O vice-prefeito destacou, por exemplo, a
parceria feita com a Prefeitura do Rio de Janeiro que fez com que
Niterói passasse a ter uma mesa no Centro de Operações e pudesse
monitorar o clima em tempo real.
Axel Grael comentou também sobre o Plano de Chuvas de Verão, que vai integrar todas as secretarias municipais em ações para reduzir os efeitos da chuva. O vice-prefeito citou aos moçambicanos sobre a modernização na Defesa Civil Municipal que passou a contar com meteorologistas, geólogos e engenheiros.
"Agregamos inteligência e tecnologia"
Outras
ações citadas por Axel foram a implantação dos Núcleos de
Defesa Civil nas comunidades, bem como os trabalhos preventivos de
vistorias, interdições de casas e cadastramento de famílias e a futura
instalação de 29 sirenes em pontos críticos da cidade para alertar
moradores sobre os riscos de deslizamento.
"Com várias medidas adotadas até agora, teremos uma capacidade maior de nos anteciparmos aos problemas", afirmou.
O
vice-prefeito comentou ainda com a comitiva africana sobre os planos da
Prefeitura de Niterói de construir 5 mil casas e da montagem de um
Centro de Operações, nos moldes do existente no Rio, que vai integrar as
forças de segurança, além da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e
equipes da Secretaria de Saúde.
Ao
ouvir a explanação de Axel Grael, um dos representantes de Moçambique,
Adalberto Moulinho, sugeriu que fosse criado uma plataforma de
comunicação entre o país africano e Niterói para que eles possam
acompanhar os projetos desenvolvidos pelo município, ideia que foi
aprovada pelo vice-prefeito.
Durante
visita ao MAC, o outro integrante da comitiva africana, Lucas Cumbeza,
disse ter se impressionado com o museu e a paisagem do lugar: "A arquitetura é fantástica. E as pessoas que vivem aqui têm uma vista privilegiada", comentou.
No
Bumba, os africanos conheceram o local que sofreu um deslizamento que
matou dezenas de pessoas em 2010. Hoje, a área foi desocupada e
urbanizada.
No
fim da visita, os moçambicanos viram de perto uma das ações que a
Prefeitura vem realizando em comunidades da cidade: um posto móvel
montado no morro da Penha, na Ponta da Areia. Nele, os agentes estão
cadastrando moradores que serão treinados para integrarem os Nudecs,
além de recebê-los para marcar vistorias e informar sobre interdições.
Ascom PMN
Edição: Camilo Borges
Nenhum comentário:
Postar um comentário