As dívidas salariais
de funcionários e professores das faculdades Gama Filho e
UniverCidade, administradas pelo Grupo Galileo Educacional, foram
temas de um audiência pública realizada, nesta quarta
(27), na Comissão de Trabalho, Legislação e Seguridade Sociais
da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. “Se as assembleias
internas organizadas por eles não forem suficientes para solucionar
o problema, marcaremos uma reunião com todas as centrais sindicais,
representações estudantis e empresários”, disse o presidente da
comissão, deputado Paulo Ramo (PDT).
Durante audiência,
realizada no Auditório Senador Nelson Carneiro, no prédio anexo ao
Palácio Tiradentes, representantes do Grupo Galileo prometeram dar
uma resposta aos funcionários, professores e alunos já no próximo
mês. Uma ação civil pública pedindo que o Ministério de Educação
intervenha diretamente na situação das duas instituições já está
em processo no Poder Judiciário.
“Ficamos muito
incomodados com a insinuação feita pelo grupo Galileo de que as
comissões de Trabalho e Parlamentar de Inquérito da Alerj
estariam atrapalhando as negociações. Mas acho que é o contrário.
Ao revelar os problemas encontrados, queremos também que os mesmos
sejam solucionados”, declarou o deputado Robson Leite (PT).
Segundo o presidente do
Sindicato dos Professores do Rio, Wanderley Quêdo, a
fusão das faculdades Gama Filho e da UniverCidade é ilegal. “A
lei permitiu que o grupo Galileo mantivesse ambas as instituições,
mas não que as tornasse uma só”, denunciou. Ele disse que o
fechamento de quatro campus das instituições, em novembro de 2012,
fez com que o curso de Enfermagem da UniverCidade fosse ministrado em
um prédio da Gama Filho.
Já o presidente do
Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar do Rio,
Elles Carneiro, lembra que já foi prometido que os salários
atrasados seriam pagos. “Esperemos que o ônus não caia em cima
dos funcionários, porque isso seria inaceitável”, disse. O
deputado Paulo Ramos finalizou: “Se as expectativas dos professores
e funcionários não se concretizarem, serão todos convocados para
uma reunião, que não será audiência pública, mas uma tentativa
de negociação que pretendemos supervisionar”, finalizou Paulo
Ramos.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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