quarta-feira, 10 de abril de 2013

CÂMARA DE NITERÓI PROMOVE SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM ÀS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO

A lembrança da barbárie que tirou a vida de mais de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, é o tema da sessão solene que será realizada na Câmara de Vereadores, no próximo dia 15 de abril, às 18 horas. Esse ano uma exposição com o tema Prestamistas, comerciantes e doutores - Uma história dos judeus em Niterói”, organizada por Andrea Tello Côrte, será aberta no dia da sessão. A mostra ficará exposta no hall de entrada da Câmara até o final do mês. Fotos e dados históricos vão mostrar a trajetória do povo judeu no final do século 19 e início do século 20, até os anos 80. O evento é promovido por diversas entidades judaicas, entre elas a Associação dos Sobreviventes do Holocausto, a Comunidade Judaica de Niterói, o Centro Israelita, o Memorial Judaico de Vassouras, a Associação David Frishman de Cultura e Recreação, a Sociedade Hebraica de Niterói, a Bnai-Brith, e a organização feminina Wizo-Centro Scylla Schneider.

Desde 2006 o holocausto é lembrado na Câmara por força da lei municipal que instituiu em Niterói o Dia de Memória às Vítimas do Holocausto, comemorado sempre em 19 de abril, data em que os judeus promoveram o Levante do Gueto de Varsóvia. Por iniciativa do presidente Paulo Bagueira, tramita na Casa o projeto de lei, para que a Rede Municipal de Educação inclua no currículo escolar noções sobre a tragédia vivida pelos judeus. “É importante que a população, crianças, jovens e adultos, tenham conhecimento dos horrores vividos pela comunidade judaica durante o holocausto. Discriminação de qualquer tipo, seja racial, econômica ou de opção sexual, não podem ser toleradas”, ressalta Bagueira.

O Levante do Gueto de Varsóvia, aconteceu em 1943, quando os judeus e poloneses perseguidos pelo exército alemão, ficaram 40 dias combatendo, sendo o único foco de resistência às tropas de Hitler. Em anos anteriores exposições sobre a “Vida e Obra de Albert Einstein”, da coleção pertencente ao Museu Judaico do Rio de Janeiro, e sobre a vida do professor polonês “Janusz Korczak”, morto em um campo de concentração da Polônia, foram visitadas por mais de 2 mil pessoas.

Ascom CMN
Edição: Camilo Borges

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