COMISSÃO QUER MELHORIAS NA DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS A POLICIAIS‏

 Melhorias na comunicação interna e na distribuição de medicamentos e insumos. Para o presidente da Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro criada para analisar questões referentes à situação de policiais militares e bombeiros vitimados em serviço, deputado Wagner Montes (PSD), estas são necessidades prementes para o atendimento aos membros das duas corporações. Segundo ele, a comissão vem recebendo queixas de falhas na distribuição de remédios, fraldas geriátricas, catéteres e luvas descartáveis, além dos serviços de reabilitação e fisioterapia. “Há deficiências não só no atendimento, como na informação de que tipo de assistência que os policiais têm direito. Também recebemos reclamações quanto à falta de clínicas de reabilitação no interior do estado e à deficiência no transporte desses policiais para as clínicas existentes”, afirmou o parlamentar.

Relator da comissão, o deputado Flávio Bolsonaro (PP) cobrou melhorias na comunicação interna da PM. “Conheço casos onde a Polícia Militar se responsabilizou até pela reforma da casa do policial vitimado, alargando portas e colocando rampas de acesso, algo que planos de saúde particulares não fariam. Mas a maioria dos policiais sequer sabe ao que tem direito. Vemos que a PM é sensível a esses casos, mas falta um melhor trabalho de divulgação”, lembrou Bolsonaro, que falou sobre os próximos passos da comissão. “Nossa próxima ação será cobrar da corporação mais concursos para o corpo técnico e médico da PM, pois o atual foi concebido para atender um efetivo de 20 mil homens. Hoje, porém, a PM tem um efetivo de 50 mil homens, e se formos contar com os dependentes este número pode chegar aos 100 mil atendidos por esses serviços”, afirmou.

Representante da Polícia Militar, o tenente coronel médico Paulo Garone afirmou que a morosidade dos processos licitatórios atrapalha a manutenção dos estoques de insumos, mas que todos os policiais vitimados em serviço são recebidos. “Eles são atendidos pela assistência social da PM, que questiona suas necessidades e entrega um kit contendo itens básicos necessários para sua recuperação, de acordo com cada caso”, acrescentou. Outra iniciativa, segundo ele, é a criação do Serviço de Atendimento à Saúde na PM. “Este serviço está sendo montado para que o cuidado à saúde do policial seja preventivo, realizando avaliações constantes e incentivando cuidados com a saúde e forma física”, frisou.


Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges