A CCR Barcas,
concessionária que administra o transporte marítimo de passageiros
no estado do Rio, garantiu, em audiência pública da Comissão de
Transportes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, nesta
quarta (24), que, até julho, irá finalizar a primeira fase
da obra de expansão da estação Araribóia, dando fim, com isso, às
constantes filas na linha Praça XV - Niterói. “Também estamos
trabalhando em obras de reparação nas estações Charitas e Praça
XV”, declarou o gestor da CCR Barcas, Rodrigo Abdala, que informou
ainda que, até 2014, nove embarcações novas estarão em
funcionamento. “Sabemos que a empresa está há nove meses nessa
gestão. Essa primeira audiência é para apurar as reclamações e
saber o que está sendo feito de melhoria”, explicou o presidente
da comissão, deputado Marcelo Simão (PSB).
De acordo com Abdala,
essas intervenções também irão diminuir os constantes atrasos no
embarque e desembarque, além de acabar com os problemas de defeitos
nas barcas. O gestor da CCR e o coordenador Hidroviário da
Secretaria de Estado de Transportes, Alexandre Veloso,
responderam a várias perguntas dos deputados presentes na audiência.
Muitos deles cobraram informações sobre o relatório da última
auditoria feita no caso, pela Coppe/UFRJ e o aumento das tarifas,
subsidiadas pelo Governo do estado. Veloso disse que novas auditorias
serão necessárias para comprovar que a empresa consegue manter o
serviço sem recursos públicos. “O ideal é que, gradativamente, o
subsídio seja diminuído. Mas, para isso, é necessário um melhor
acompanhamento por parte dos órgãos fiscalizadores”, arrematou.
“A agência
reguladora está apagada, virou homologadora e não mais
fiscalizadora. Precisamos fazer as agências regularem de fato e
priorizar o interesse dos usuários”, opinou o deputado Luiz Paulo (PSDB). “Vamos aguardar o recebimento dos documentos das
auditorias citadas na reunião, acompanhar o andamento das obras e a
chegada das novas embarcações. Também iremos verificar se, dentro
dos prazos estabelecidos, a empresa vai conseguir restaurar a
qualidade do serviço prestado à população”, finalizou Marcelo
Simão. Ele frisou que o bom funcionamento das embarcações é muito
importante, “principalmente para o caso de grandes
congestionamentos no trânsito de quem vem para o Centro do Rio
partindo da Ilha do Governador e de Niterói e São Gonçalo”.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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