O presidente da
Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia
Legislativa do estado do Rio de Janeiro, deputado Marcelo Freixo (PSol), vai enviar um ofício ao Ministério Público
Estadual pedindo detalhes sobre o caso das “Meninas de
Guarus”. O anúncio foi feito nesta sexta (17), durante
reunião do colegiado na Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes,
no Norte Fluminense, onde o caso foi discutido. “Vamos oficiar
conselhos tutelares e ouvir antigos conselheiros e o delegado Márcio
Caldas, da delegacia local (146ª DP). Também vamos pedir ajuda ao
procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira, e à chefe da Polícia
Civil, Martha Rocha”, garantiu Freixo.
Segundo o parlamentar,
o objetivo é buscar informações sobre as vítimas. “Disseram que
estavam no programa de proteção às testemunhas, mas descobri que
não estão”, revelou Freixo, completando: “O tempo não reduz a
monstruosidade do caso. Temos muitas perguntas e poucas respostas. Se
hoje o poder público municipal se mobiliza contra a pedofilia,
deveria se mobilizar também para resolver um caso tão emblemático
como este”. O deputado Roberto Henriques (PSD) foi quem solicitou a reunião e disse que é
preciso deixar claro que, além de pedofilia, drogas e homicídios, o
caso também envolveria extorsão. “Espero que a Comissão ajude a
dar uma solução para essa situação chocante. A sociedade espera
uma resposta”, frisou Henriques.
O caso das “Meninas
de Guarus” ganhou repercussão em 2009, quando a Polícia Civil
descobriu um ponto de exploração sexual e prendeu em flagrante o
proprietário do imóvel, além de ter libertado cinco mulheres,
sendo três maiores e duas menores de 16 e 17 anos.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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