terça-feira, 28 de maio de 2013

COMISSÕES QUESTIONAM QUANTIDADE DE SERVIDORES DA SEFAZ‏

Os presidentes das comissões de Trabalho, Legislação e Seguridade Social e de Tributação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, respectivamente os deputados Paulo Ramos (PDT) e Luiz Paulo (PSDB), informaram que irão enviar um Requerimento de Informação à Secretaria de Estado de Fazenda, pedindo um detalhamento sobre o quadro de funcionários da pasta. “Queremos saber quantos são os estatutários e quantos são terceirizados, quais as funções exercidas, entre outras questões", explicou Paulo Ramos.



A necessidade do levantamento foi trazida durante a audiência pelo presidente do Sindicato dos Fazendários do Estado do Rio, Marcelo Cozzolino, para quem é necessário ser feito um inventário da mão de obra efetiva atuante na Secretaria de Fazenda, com a finalidade de traçar um mapa real sobre a necessidade funcional dentro do órgão. “Queremos saber quantos funcionários efetivamente nós precisamos, dentro das unidades, para desempenhar o papel de arrecadação de tributos” disse Cozzolino, explicando ainda que, apesar de haver um quadro permanente de funcionários, há um grande número de servidores comissionados e terceirizados.

A redução do número de cargos também foi discutida durante a audiência. O subsecretário-geral de Estado da Fazenda, Paulo Tafner, defendeu uma proposta que reduziria o número de cargos existentes, de quatro, para dois. Segundo ele, não há a necessidade de se manterem cargos como técnico de fazenda e oficial de fazenda, que “exercem praticamente a mesma função”. Para o deputado Luiz Paulo, “a redução de cargos numa Secretaria implica dizer que você vai colocar mais gente extra quadro". "E são exatamente esses que precisam ser abolidos, inclusive os cargos comissionados”, frisou.

Tafner também defendeu a extinção da função exercida por funcionários de nível fundamental. “Acho que nenhum estado do Brasil contrata alguém com nível fundamental. Me parece um retrocesso imaginar que iremos continuar com uma carreira cujo requisito seja esse. Isso não acontecerá na nossa administração”, disse. O subsecretário também criticou a existência de uma lotação definida para dentro da secretaria. “É equívoco que nós tenhamos lotação definida, porque aquilo que vale hoje não vale daqui a cinco anos. A proposta é que tenhamos um quantitativo geral que você possa alocar no decorrer do tempo conforme a necessidade”, finalizou.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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