A Secretaria de Estado
do Ambiente pretende abrir uma unidade de apoio aos municípios
do Rio que se consorciarem para tratar seus resíduos sólidos. A
informação foi dada pelo superintendente de Políticas de
Saneamento da pasta, Victor Zveibil, durante reunião nesta
quarta (12) com a Comissão Especial criada pela Assembleia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro para acompanhar a desativação dos lixões
no estado e a implantação dos Centros de Tratamento de Resíduos, além da situação dos catadores. "Essa estratégia dos
consórcios, que o Governo está incentivando, servirá de ferramenta
para que pensemos em possíveis maneiras de auxiliar o quadro geral,
especialmente no que diz respeito aos catadores", pontuou a
presidente da comissão, deputada Janira Rocha (PSol).
Para os municípios que
continuam administrando seus aterros sozinhos, como Miguel Pereira na região Centro Sul Fluminense, o infográfico mostra que a tonelada
do lixo tem um custo de R$ 250; enquanto que, para os consorciados,
esse valor ficaria entre R$ 50 e R$ 80. Até o momento, 19
associações como essa estão em operação e 8 são previstas para
entrar em funcionamento até 2014. "Estamos fazendo todo o
possível para que o Rio seja o primeiro estado brasileiro a ter
encerrado todos os lixões, conforme a Lei Nacional de Resíduos",
finalizou Victor Zveibil. Janira Rocha propôs ao superintendente a
realização de uma audiência pública para abordar a questão da
logística reversa, que transforma as "sobras" de resíduos
em matéria prima. "Esse debate merece uma audiência
específica, pois é aqui que entra o interesse do setor privado e,
portanto, suas responsabilidades também", afirmou a
parlamentar.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
Nenhum comentário:
Postar um comentário