Problemas de mobilidade
urbana e de geração de emprego foram citados como os maiores
desafios para o crescimento e desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro. Os
dados fazem parte do Programa Rio Metrópole, plano estratégico de
desenvolvimento do estado, apresentado nesta quarta (05)
durante a primeira reunião realizada pela Comissão Especial da
Governança da Região Metropolitana da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, presidida pela deputada Aspásia Camargo (PV).
Segundo o estudo,
realizado pela Secretaria de Estado de Obras, 19 municípios
compõem a Região Metropolitana, que, de acordo com o Censo
realizado em 2010, possui 72% da população, 59% do Produto interno
Bruto e seis entre os dez municípios que mais arrecadam
tributos no estado do Rio. Por outro lado, apenas 25% dos empregos
estão concentrados na região. O plano de modelo de metrópole
prevê, para os próximos quinze anos, objetivos, metodologias,
estudos e idealizações para o crescimento destes municípios.
“Precisamos incentivar os investimentos para outras rotas de
transporte intermunicipais, como trens e barcas. Valorizar melhor
outros territórios além da capital, para que não sejam
municípios-dormitórios. Há a previsão de criação de 1,5 milhão
de empregos, sendo metade deles na periferia da Região
Metropolitana, muitos por conta do Complexo Petroquímico do Rio e do Arco Metropolitano”, explica um dos autores do
plano, o subsecretário de Urbanismo Regional e Metropolitano do
estado do Rio, Vicente Loureiro.
A presidente do
colegiado reiterou a importância da integração entre os setores
públicos e privados responsáveis pela implementação do projeto.
“Precisamos fazer com que a região tenha mais qualidade de vida,
que seus moradores possam trabalhar perto de suas residências. Dessa
forma, o fluxo do trânsito diminuirá gradativamente”, comentou
Aspásia, que também falou sobre o comprometimento da comissão em
acompanhar, controlar, sugerir e, se for preciso, criticar os
próximos passos do estudo. Será marcada uma próxima reunião em
quinze dias, para que os membros possam ler e avaliar o projeto.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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