A geração de 3.870 empregos diretos e 22.500 indiretos foi destacado durante reunião da Câmara Setorial de Agronegócio do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado, realizada nesta quarta (07), onde foi realizada a apresentação do Plano Estratégico de Agricultura do Estado. Representando a Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária, o subsecretário Alberto Mofatti anunciou, ainda, que a pasta pretende, nos próximos dois anos, manter o ritmo e aumentar as atividades industriais ligadas à atividade. “As mudanças na área urbana acabam refletindo na rural e o saldo é sempre positivo. O Rio de Janeiro tem hoje a maior redução de pobreza rural do Brasil”, destacou Alberto.
Mofatti apresentou números que mostram o bom momento do setor, que demonstram o crescimento de produções tradicionais. O destaque foi para a pecuária de corte e a de leite, que atraíram diversas indústrias para o Estado. Segundo ele, o preço do leite hoje é o melhor praticado no País, e o rebanho carioca cresceu, em cinco anos, de um milhão e oitocentas cabeças para dois milhões e duzentas.
Outro tema debatido no encontro foi o zoneamento econômico ecológico. Segundo Mofatti, existe a intenção de investir na criação de novas florestas e na recuperação de regiões degradadas, como localidades no entorno do Rio Paraíba do Sul, muitas delas, hoje, inférteis. Com isso, acredita, o Rio poderia equilibrar a importação de produtos e consumir os gerados em sua própria zona rural. “O estado consome muito mais produtos importados, e sempre será assim; é importante ressaltar. As grandes áreas de produção estão no Centro-Oeste, em estados como o Mato Grosso e Goiás, é uma realidade física. Mas pretendemos aumentar a área fértil com a implantação de novas florestas, podendo diminuir o consumo dos produtos destes lugares”, ressaltou Mofatti, que defendeu mudanças na legislação, tanto na área sanitária quanto na tributária, para garantir melhor remuneração dos produtores e mais qualidade na produção. "O subsecretário destacou um ponto importante, o da renumeração, tanto para a extensão rural quanto para a pesquisa na área. Uma melhoria salarial irá atrair novos produtores e qualificar ainda mais a produção”, afirmou a secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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