
A ideia inicial de Ramos era condecorá-lo com a medalha. O prêmio já tinha sido proposto, porém, pelo ex-deputado Rodrigo Dantas (DEM) e aprovado no fim de 2009. Ramos decidiu, portanto, acrescentar o título para valorizar a atuação de Dom Orani, que é nascido em São José do Rio Pardo, no estado de São Paulo, e realizar a entrega de ambas condecorações, no Palácio Tiradentes. O presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB), também reconheceu e destacou o papel do arcebispo no Rio. Para ele, D. Orani se caracteriza por ser uma pessoa “humilde”, “sem arrogância” e que “traz uma mensagem de fé”. Melo recordou ainda momentos da infância dele em que a religião foi fundamental para fazer escolhas. “Eu queria vir para o Rio de Janeiro, queria tentar a vida aqui, melhorar de vida, sonhava em sair da pobreza permanente da minha cidade, Saquarema. Eu vim impulsionado pela fé, pela crença em Deus, por acreditar que Deus move montanhas”, contou o presidente da Alerj.
Ramos lembrou que, recentemente, Dom Orani esteve à frente da JMJ. Segundo ele, além de ter conduzido a organização do evento religioso com competência e sem protagonismo midiático, o arcebispo teve uma função fundamental para a humanidade. “Ele tem tido destaque grande, além de a Igreja Católica ter muito prestígio e estar recuperando fiéis. Dom Orani se comporta ainda, com tolerância, respeitosamente com outros religiosos”, apontou. Já Dantas lembrou que a entrega da Medalha Tiradentes a Dom Orani foi sugerida pelo ex-prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM).
Comunicação Social da Alerj
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