quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO RECEBE PROJETOS DE ÔNIBUS ELÉTRICOS NO RIO‏

A Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro apresentou nesta quinta (12) dois projetos de ônibus elétricos à Câmara Setorial de Energia do Fórum Permanente de Desenvolvimento, que é presidido pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, deputado Paulo Melo (PMDB). Um deles deverá ser testado nas ruas da capital a partir de janeiro.
Segundo o gerente de planejamento e controle da Fetranspor, Guilherme Wilson, esses projetos serão avaliados de formas diferentes. O primeiro se refere a um ônibus produzido na China, que já está no Rio e será testado numa linha regular durante dois meses. O outro é um sistema usado em Genebra, na Suíça, que será submetido a um estudo de viabilidade da Light e da Fetranspor. "As principais vantagens de ambos é que, apesar de mais caros na hora da aquisição, esses veículos têm menor custo de operação e manutenção, dão mais conforto aos passageiros e a emissão de resíduos poluentes é zero", explicou.
O ônibus chinês é fabricado pela Build Your Dreams e custa cerca de R$ 1 milhão, contra R$ 330 mil de um veículo comum movido a diesel. Segundo o gerente da Fetranspor, a bateria do coletivo necessita ser recarregada por quatro horas. O ônibus alcança a velocidade de 70km/h e tem autonomia de até 250 quilômetros. Como desvantagem, o fato de não operar em terrenos inclinados, como ladeiras e serras.
Já o projeto suíço, chamado de Tosa, consiste em um veículo com menor autonomia, mas com um sistema de recarregamento de bateria nos pontos de ônibus. De acordo com Guilherme Wilson, em cerca de dois minutos, enquanto os passageiros embarcam, o coletivo é conectado a um carregador e recupera parte da carga. Os modelos são produzidos sob medida para cada linha para que não pare por falta de energia.
"Nessa reunião, nós observamos dois projetos de transporte com matriz elétrica e vamos encaminhá-los ao programa Rio Capital da Energia, para que possamos agregar essas ideias ao guarda-chuva de projetos de eficiência energética através do uso de tecnologia de ponta", explicou a secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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