Um plano estratégico de saneamento básico para a Região Metropolitana do Rio foi defendido, nesta quinta-feira (19), pela Comissão de Governança da Região Metropolitana da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, em reunião que foi marcada pela apresentação de um estudo por parte da pesquisadora do Observatório das Metrópoles do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal Fluminense, Ana Lúcia Britto, sobre os problemas de saneamento que atingem a região. “Existe uma dificuldade muito grande dos municípios de cumprirem as metas de universalização da água, coleta e tratamento de esgoto, como estabelece a lei nacional de saneamento”, afirmou a deputada Aspásia Camargo (PV), presidente do colegiado.
A pesquisadora apontou para um atraso significante nas obras do Programa de Aceleração de Crescimento nas obras de saneamento da Região Metropolitana, o que agrava ainda mais a situação dos municípios. “Essas obras deveriam estar concluídas. Obras para estação de tratamento de esgoto, para coleta. Obras fundamentais para melhorar a qualidade de vida da população que vive nessa região”, pontuou Ana Lúcia Britto. O deputado Luiz Paulo (PSDB), membro da comissão, reforçou a importância de um plano de saneamento para a região. “É de desconhecimento público qual o plano da Companhia Estadual de Águas e Esgotos para melhorar o abastecimento de água, e para dar conta do quase inexistente sistema de coleta e tratamento de esgoto, que tem indicadores muito ruins na Baixada Fluminense. Sem um plano estratégico, fica difícil visualizar o futuro”, acrescentou o parlamentar.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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