Uma avaliação que pode se tornar, em um futuro não muito distante, um diferencial no mercado para as empresas. A teoria foi defendida pelo gerente de desenvolvimento sustentável da Braskem, Luiz Gustavo Ortega, ao falar sobre o ciclo de vida dos produtos, durante palestra da Câmara Setorial de Desenvolvimento Sustentável do Fórum Permanente de Desenvolvimento do Estado do Rio nesta sexta-feira (14). tratou do tema ciclo de vida dos produtos. “É uma tendência mundial que a avaliação de ciclo de vida faça parte da cultura das empresas, otimizando o uso de recursos e que se transforme critério de opção na hora de aquisição dos produtos, quem não se adequar, pode perder competitividade no mercado”, definiu.
Fomentar o debate entre o setor produtivo e o poder público a respeito desse tema foi o principal objetivo dessa reunião, segundo a secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha, que adiantou que o mesmo voltará a ser discutido durante outras reuniões em 2014. “Vamos focar os trabalhos dessa Câmara Setorial em como a avaliação de ciclo de vida pode dar subsídio para quem quer realizar compras públicas de forma sustentável. É necessário criar essa cultura, tanto nas empresas quanto no Governo, e capacitar pessoas para realizar esse tipo de análise, tão complexa", explicou.
O ciclo de vida de um produto é o conjunto de etapas necessárias para que o produto cumpra sua função. Agrega custos, impacto ambiental e o caminho percorrido pelo produto desde a extração da matéria-prima necessária para a produção deste, a distribuição, seu uso e por fim o descarte no meio ambiente. A avaliação do ciclo de vida é uma tendência mundial e já se encontra bem avançada em países como a França, Holanda e Alemanha. No Brasil, oito grandes empresas, de diversos setores, formaram a Rede Empresarial Brasileira de Avaliação de Ciclo de Vida, com a intenção de formar um banco de dados nacional de referência sobre o tema, não apenas para que as empresas possam optar pelo método de produção mais econômico e sustentável, como para informar o consumidor sobre o impacto da produção para o meio ambiente.
Comunicação Social da Alerj
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