Dando início as atividades do Outubro Rosa, mês dedicado à saúde da mulher, a Câmara de Vereadores realiza, na próxima segunda-feira (06), palestra aberta à população sobre a prevenção ao câncer de mama. O encontro será dirigido por Thereza Cypreste de Miranda, médica voluntária da Associação dos Amigos da Mama e da Sociedade Brasileira de Mastologia, com início marcado para 13 horas, no Plenário Brígido Tinoco. A fachada do histórico prédio onde funciona o Legislativo de Niterói também terá suas luzes trocadas por rosa durante todo o mês de outubro, para chamar a atenção das mulheres sobre o tema.
Segundo dados divulgados por segmentos ligados a mulher, Niterói é o segundo município com população mais idosa do Estado e o primeiro em número de mulheres. Para cada um menino que nasce, chegam mais seis meninas. O já tradicional Outubro Rosa é o mês usado para chamar atenção à prevenção ao câncer de mama, à saúde da mulher em seus múltiplos aspectos.
Em 2013, Célia Bragança, diretora da Policlínica de Especialidades Malu Sampaio; Marcilene Souto, da Coordenação Municipal de Políticas para as Mulheres; Ana Pimentel, uma das coordenadoras da Marcha Mundial das Mulheres; Adriana Cersózimo, diretora da Maternidade Municipal Alzira Reis Vieira Ferreira; e Thereza Cypreste participaram dos debates.
"Niterói ficou um longo tempo sem representante feminina no Legislativo. Isso de uma forma prejudica nas ações voltadas para mulher no âmbito das políticas públicas municipais. Houve, por exemplo, redução do número de vagas nas creches municipais. Estamos reabrindo o processo de escuta e de reivindicações a serem encaminhadas à Prefeitura. A área de Atenção Básica da Secretaria de Saúde é fundamental para o atendimento à mulher" ressalta Verônica Lima (PT), que, ao lado de Tânia Rodrigues (PDT) e Priscila Nocetti (PSD), é uma das três vereadoras eleitas na atual legislatura.
Entre os temas que devem entrar na pauta estão a construção de uma rede de amigas da mulher para ajuda mútua e enfrentamento das graves questões. Problemas como obesidade, diabetes e alto índice de abortos com mortes ou sequelas têm aumentado consideravelmente e a nova orientação sobre o que é saúde sendo ditada pelo mercado da beleza também devem ser discutidos.
Ana Pimentel, por exemplo, defende que o uso de determinado cosmético não pode ser definido como saúde ou imposto como novo padrão. Para ela, os programas de saúde são importantes, “mas não se pode resumir a saúde da mulher a apenas esse ponto”.
Ascom CMN
Edição: Camilo Borges
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