Trinta e seis dias após a ação criminosa que
provocou a destruição de estruturas de carros alegóricos e esculturas em
um dos galpões do extinto quartel do Exército na Avenida General Craveiro
Lopes, no Barreto, os sambistas de Niterói se reuniram na manhã de hoje
(13) para avaliar esse assunto e discutir alternativas para tentar
traçar um plano de trabalho com vistas ao Carnaval de 2016. O encontro
aconteceu no auditório da Câmara Municipal de Niterói, no centro da
cidade, onde os 32 representantes das agremiações filiadas à União das
Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos
de Niterói, foram recebidos pelo vereador Paulo Bagueira (SDD).
No encontro, os representantes das agremiações
cobraram das autoridades soluções, não apenas sobre o ressarcimento dos
prejuízos provocados pela destruição do patrimônio, mas também para
questão da implantação de um novo barracão. "Não há como traçar uma
meta de trabalho para o próximo carnaval sem saber se haverá, ou não,
uma área para a montagem das alegorias. Mas antes de se definir essa
questão, é preciso saber o que será feito para ressarcir os prejuízos das
escolas", afirmou o presidente da União, André Nogueira.
Até a próxima sexta-feira, a direção da UESBCN
receberá das doze
agremiações que tiveram o material destruído no início do mês passado, um inventário que discrimina os tipos de objetos que foram danificados por funcionários de uma empresa contratada pela prefeitura para a construção da nova sede da Guarda Municipal no lugar do extinto quartel do Exército. Há estimativas que os prejuízos cheguem a R$ 700 mil. Além de grande quantidade de material reciclável, as estruturas dos carros alegóricos, que poderiam ser reaproveitadas, foram destruídas e jogadas para fora do galpão, ficando expostas ao tempo.
agremiações que tiveram o material destruído no início do mês passado, um inventário que discrimina os tipos de objetos que foram danificados por funcionários de uma empresa contratada pela prefeitura para a construção da nova sede da Guarda Municipal no lugar do extinto quartel do Exército. Há estimativas que os prejuízos cheguem a R$ 700 mil. Além de grande quantidade de material reciclável, as estruturas dos carros alegóricos, que poderiam ser reaproveitadas, foram destruídas e jogadas para fora do galpão, ficando expostas ao tempo.
Há cinco anos, um dos galpões do local vinha sendo usado como barracão das escolas de samba, graças a um acordo entre a União, a Secretaria Regional do Barreto e o governo do estado. Mesmo com a construção da nova sede da Guarda Municipal no local, os sambista
tinham autorização do prefeito Rodrigo Neves (PT) para permanecer lá enquanto não fosse definida uma área permanente para abrigar as escolas de samba. A direção da União elaborou um documento com seis endereços na cidade que teriam dependências adequadas para essa finalidade. Paulo Bagueira, que tem projetos voltados para o
desenvolvimento do samba em Niterói, se mostrou receptivo e prometeu intermediar um encontro com o prefeito nos próximos dias, para solucionar essas questões.
Ascom UESBCN
Edição: Camilo Borges
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