Pelo menos 2.700 famílias ainda estão precisando de auxílio das autoridades públicas na região Serrana. Os deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que investiga as causas da tragédia ocorrida durante as chuvas de janeiro estiveram, nesta sexta-feira (01/04), em Areal e Petrópolis e constataram que a situação ainda é alarmante nos dois municípios. A situação é mais grave na cidade imperial. Na região que vai do Vale do Cuiabá até
Itaipava, 1.800 casas estão sem condições de moradia e boa parte das 2.400 famílias que vivem na localidade estão desabrigadas. Nem mesmo o comércio está livre. Parada há dois meses para limpar o estabelecimento, a cervejaria Imperial já acumula um prejuízo de R$ 1,5 milhão. A fábrica perdeu 25 mil litros de cerveja e 15 toneladas de malte.
No município de Areal, 300 famílias aguardam a construção de casas populares para voltarem as suas rotinas. O governo municipal já anunciou que não tem verbas para as unidades, esperando que as construções fiquem a cargo do Estado. As obras seriam feitas no Buraco do Sapo e no bairro do Amazonas. “Precisamos cobrar isso do governador e do secretário de Habitação”, disse a deputada Clarissa Garotinho (PR). Em Vila Julioca, a única ligação do bairro com o Centro era uma ponte, que foi destruída pelas chuvas. O deputado Luiz Paulo (PSDB), presidente da comissão,
informou que pedirá à Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop) a construção de um novo acesso para os moradores. “Temos que cobrar uma posição do governo. Acredito que a verba para a construção de pontes ultrapasse R$ 1 bilhão”, avaliou.
Além de Luiz Paulo e de Clarissa, estiveram na visita os deputados Nilton Salomão (PT), Bernardo Rossi (PMDB) e Marcus Vinicius (PTB). Neste sábado (02/04), os integrantes da comissão estarão em São José do Vale do Rio Preto.
Comunicação Social da Alerj
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