terça-feira, 23 de agosto de 2011

METRÔ E BARCAS TERÃO QUE ENTREGAR PLANO DE SEGURANÇA PARA COMISSÃO


A Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro requisitou, em audiência pública realizada nesta terça (23), os planos de contingência de segurança do Metrô Rio e da Barcas S/A. A solicitação foi feita pelo presidente da comissão, deputado Marcelo Simão (PSB), durante reunião em que os deputados buscaram saber detalhes sobre o número de agentes de segurança e o tipo de treinamento oferecido pelas duas concessionárias, entre outras informações. Segundo Simão, a análise dos planos vai contribuir para o trabalho da comissão. “O nosso objetivo é fiscalizar e tentar melhorar a segurança no transporte de massa, para que episódios como a confusão envolvendo usuários e seguranças do Metrô no início do ano não se repitam”, destacou.

De acordo com o parlamentar, os planos serão analisados e, para aumentar a segurança dos usuários, sugestões de melhorias serão feitas para as concessionárias. “Se for o caso, vamos contratar um especialista em segurança para nos orientar nesta análise e podermos cobrar um serviço de qualidade”, afirmou Simão. Presidente da Comissão de Segurança da Alerj, o deputado Zaqueu Teixeira (PT) falou sobre a importância de se ter acesso a esses planos. “Plano de contingência é o planejamento da segurança, em que constam quantas pessoas você atende por dia, qual o efetivo empregado na segurança e o que os agentes tem que fazer em caso de algum problema. Com isso, vamos poder verificar se o que está planejado acontece de fato”, completou o petista.

Coordenador de Segurança do Metrô Rio, Péricles Magalhães falou sobre o episódio ocorrido em abril deste ano, quando um segurança agrediu um usuário acusado de pular a roleta, o que gerou confusão na Estação Botafogo, na zona Sul do Rio. Magalhães classificou o episódio como “um caso isolado” e afirmou que o agente foi demitido. “Temos, atualmente, cerca de 400 agentes de segurança, que contam com um treinamento considerado adequado pela empresa, e se dividem entre a segurança física e o atendimento aos passageiros, com foco na prevenção”, explicou. Ele declarou que existem hoje mais de 800 câmeras de monitoramento espalhadas pelas estações e que cerca de 50 ocorrências são registradas por mês no Metrô – a maioria envolvendo pequenos furtos e desentendimentos entre passageiros.

Já o coordenador-geral da Barcas S/A, Hugo Quiroga, deu detalhes sobre o esquema de segurança nas estações, que contam com companhias terceirizadas de segurança, e nas embarcações, em que a própria tripulação é treinada pela Marinha para atuar. “Além do auxílio da Marinha, fazemos treinamento a cada 15 dias com os tripulantes para melhorar a atuação deles”, destacou. Quiroga, assim como Magalhães do Metrô, comprometeu-se a entregar os planos de segurança à Alerj em prazo a ser estipulado. Na audiência, estiveram presentes deputados; o conselheiro Herval Barros, da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transporte; e o diretor do Sindicato dos Metroviários, Antônio Luiz da Silva, além do major Ricardo Melo, do Núcleo de Policiamento Ferroviário do Batalhão de Choque da Polícia Militar.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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