Setá velado no Saguão Getúlio Vargas, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, o corpo do ator e diretor Sergio Britto, que morreu aos 88 anos após um mês de internação no Hospital Copa D'Or por problemas respiratórios. O sepultamento será neste domingo (18), às 11h, no Cemitério São João Batista.
Para o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB), a perda é um golpe duro para o estado. “Perdemos um grande homem, um grande ator e um grande defensor da cultura no nosso País”, afirmou. Já o governador Sérgio Cabral divulgou uma nota lamentando a morte do ator. "Morre um dos maiores atores da história da dramaturgia brasileira. Culto, elegante, sarcástico, explorou todos os canais de comunicação para a sua arte. Entretanto, no teatro foi o maior”. Cabral disse, ainda, que será decretado luto por três dias no estado.
Nascido em 29 de junho de 1923, na capital fluminense, Sérgio Britto chegou a graduar-se em Medicina, mas não exerceu a profissão. O teatro revelou-se sua grande paixão. O ator foi integrante do Teatro do Estudante e nas companhias de Madalena Nicol, Maria Della Costa e no Teatro do Arena. Passou a atuar na televisão em 1956, no programa Grande Teatro, da TV Tupi, ao lado de astros como Italo Rossi e Fernanda Montenegro. Sérgio Britto integrou, ainda, o elenco de novelas como Escalada, de 1975, Paraíso, de 1982 e Pantanal, de 1990. Sua última aparição no teatro foi no ano passado, quando esteve em cartaz com o espetáculo “Recordar é viver”.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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