quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

CRIAÇÃO DE ESCOLAS É PRIORIDADE DA EDUCAÇÃO PARA 2012, DIZ SECRETÁRIO


A criação de 15 escolas estaduais nas zonas Norte, Oeste e na Baixada Fluminense, bem como a recuperação da parte física das escolas, foram escolhidas como prioridades da Secretaria de Estado de Educação, para o ano de 2012. O anúncio foi feito pelo secretário da pasta, Wilson Risolia, nesta quarta (14), durante audiência pública na Alerj, onde o secretário fez um balanço das atividades da Seeduc neste ano. Segundo o presidente da comissão, deputado Comte Bittencourt (PPS), o balanço foi satisfatório. “A rede está mais organizada, os números estão aí. Há oito anos, não tínhamos número nenhum, ninguém sabia sequer quantos alunos tinham na rede. Hoje os dados são mais sistematizados e, com isso, temos um planejamento de médio e longo prazo. É sempre positiva esta articulação numa área como esta, em que há uma demanda muito grande” declarou o parlamentar.

Durante a reunião, Risolia apresentou índices referentes ao ano de 2011 e disse que o governo investiu R$ 120 milhões em obras nas escolas. “Neste ano nós recuperamos 432 escolas com obras e em muitas delas com mais de uma intervenção. Foram mais de 900 intervenções. Foi um grande avanço, e vamos continuar investindo na infraestrutura das escolas em 2012. A meta é que nos próximos quatro anos todas as escolas da rede estejam em boas condições”, destacou o secretário, acrescentando que o governo apostou no treinamento de professores. “A parte pedagógica também é uma de nossas prioridades”, enfatizou Risolia. Ele ressaltou que o Rio é o estado com menor defasagem na relação professor-aluno. De acordo com o relatório da Secretaria, são 12 alunos por professor, no Ensino Médio. “A carência no número de profissionais caiu de 11.700, no ano de 2010, para 1.500, em 2011”, frisou o secretário.

Questionado durante a reunião por parlamentares e representantes de sindicatos sobre as mudanças que irão ocorrer nas escolas compartilhadas, quando Estado e Prefeitura usam o mesmo prédio para escolas diferentes, Risolia assegurou que as escolas não estão sendo fechadas. “Ninguém está fechando nada. O próprio Plano Estadual de Educação preconiza a transferência do Ensino Fundamental para os municípios. O trabalho foi feito com cautela. Ainda temos 40 mil alunos do Fundamental na nossa rede, somente na cidade do Rio. É um movimento natural que já vem sendo feito há muito tempo”, explicou. Deputados, além de representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação e da União dos Professores Públicos no Estado também participaram da reunião.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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