A Rua Moreira Cesar vai ser a primeira a receber uma operação choque de ordem para reordenar os fios de energia, telefonia e informática que transformaram os postes da cidade em um emaranhado. A operação, que contará com técnicos da Ampla, Oi, NET e outras empresas de telefonia e transmissão de dados terá início no dia 23 e deverá, somente na Rua Moreira Cesar, consumir 30 dias de trabalho.
A definição foi tomada na última semana em mais uma rodada de reuniões promovida pela Câmara de Vereadores de Niterói com as equipes técnicas das concessionárias e empresas de telefonia e dados e Prefeitura. “A Moreira Cesar será uma espécie de laboratório para o projeto que acontecerá em todas as ruas da cidade. Primeiramente procuramos as empresas concessionárias, depois incluímos a Prefeitura e partimos para uma ação que tem por objetivo solucionar o problema”, explica Paulo Bagueira, presidente da Câmara de Vereadores.
Para o vereador, João Gustavo, que também coordenou as reuniões em busca de uma solução para o impasse, a Câmara exerceu seu papel fiscalizador. “Recebemos muitas reclamações de moradores sobre este assunto. Procuramos as concessionárias e descobrimos que não havia um padrão de trabalho. Cada empresa usava o poste da forma que acha melhor, pendurando e esticando fios de qualquer forma. Agora, cada empresa identificará o seu cabo e cuidará para que eles fiquem de forma ordenada, não prejudicando a paisagem”, explica ele.
Por determinação do Prefeito Jorge Roberto Silveira a Clin, a Diretoria de Iluminação Pública e de Parques e Jardins, ambas subordinadas à Emusa, vão participar das ações, assim como a Nittrans. As árvores terão seus galhos podados, principalmente aqueles que prejudicam a iluminação pública e a Diretoria de Iluminação Pública fiscalizará o andamento dos serviços.
“Conseguimos estabelecer um padrão de trabalho e, sem punição, mas através de um acordo, mas exercendo o poder de fiscalização do legislativo, colocar em prática um projeto que vai trazer benefícios a todos e acabar, de uma vez por todas, com este problema que incomoda a todos”, finaliza Bagueira.
Ascom Câmara
Edição: Camilo Borges
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